Esgotamento do solo e suas consequências

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O solo é demasiadamente importante para a sobrevivência, desde os primórdios da humanidade. Precisamos do solo para a retirada de alimentos por meio da agricultura, para o crescimento das plantas, para o pasto dos animais. Do solo retiramos também vários elementos para a fabricação de objetos, como os minérios, além de sais minerais e nutrientes para as plantas.
Para que as plantas possam se desenvolver é necessário que o solo seja fértil. E um solo fértil é aquele que possui uma quantidade adequada de argila, humo, areia e calcário.
O esgotamento do solo é o processo pelo qual o solo vai perdendo seus nutrientes, pela falta de manejo adequado da agricultura. Esta degradação do solo pode ser causada por fatores naturais ou por ações humanas inadequadas.
As principais causas da degradação são: lixiviação (lavagem de nutrientes do solo, que pode ser provocada pelo desmatamento, chuvas intensas ou uma conjugação destes dois fatores); assoreamento dos rios; esgotamento de nutrientes (práticas agrícolas incorretas); erosão (desmatamento de encostas); laterização (processo que provoca a formação de uma camada dura de hidróxido de ferro ou alumínio na superfície do solo); voçorocas (ligadas a presença de fortes chuvas); salinização (ocorre em áreas muito quentes, pois a intensa evaporação da água vai deixando sobre a camada superficial do solo uma dura camada de sais).
As consequências da degradação do solo e seu esgotamento estão diretamente ligadas a sua fertilidade. A baixa concentração de nutrientes pode dificultar ou inviabilizar a prática da agricultura. Além disso, pode ocorrer a aceleração no processo de desertificação em determinadas áreas, bem como a desfiguração de paisagens naturais. Dependendo da intensidade da degradação, pode ocorrer o bloqueio de estradas e rodovias, provocados pelo deslizamento de encostas. Este problema também pode ocorrer em áreas com presença de habitações, provocando o soterramento das mesmas e morte de pessoas.
Para evitar o esgotamento do solo, é necessário se atentar para algumas práticas: rotação de cultura (plantio de diferentes espécies em períodos alternados); adubação (orgânica e inorgânica); irrigação; drenagem e arejamento (“afofamento” da terra).
Vale ressaltar que o solo é a nossa principal fonte de produção de alimentos e por isso, é dada a importância significativa do seu manejo adequado, a fim de garantir a sustentabilidade desta e das gerações futuras.

Arejamento
As plantas também precisam de ar para sua vitalidade. Para que haja a respiração das plantas é necessário afofar a terra. Isso mesmo! Afofar é um trabalho realizado com eficiência pelas minhocas quando estão à procura de alimento.

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