A cada dia que passa essa pergunta volta com força total.
Se formos nos ater apenas ao noticiário das tevês, jornais e mídias sociais a imensa maioria é ruim, aliás, muiiiito ruim.
Corruptos de todos os matizes sorriem impunes protegidos por um judiciário que nos assombra ao condenar sem dó apenas ladrões de galinha.
No trânsito, Meu Deus!
Ninguém respeita mais nada, seja semáforos, limites de velocidade, faixas de pedestre, estacionamento para idosos e deficientes, dirigem falando e até digitando celulares, tiram rachas em rodovias e fazem roleta russa nos centros de cidades.
Tudo isso sem falar na total falta de observância dos mais elementares sinais de trânsito, carteiras de habilitação vencidas, compradas, e em muitos casos dirige-se mesmo sem habilitação.
Se for dirigir não beba!
Ah, aí então a coisa pega, existe o bafômetro, mas, ninguém é obrigado a fazer o teste pois o “direito” garante o fato de não se produzir prova contra si mesmo.
Matar tá liberado.
Isso mesmo, matar tá liberado, mas desde que você seja bandido de verdade, com várias condenações e uma caríssima banca de advogados.
Adoramos baladas, raves, onde a droga circula livre, leve e solta; multidões se acotovelam para se encantar com “ídolos de barro” foleados à ouro por uma mídia comprometida com tudo, menos com valores familiares e cívicos.
Quando a festa acaba, o lixo produzido é simplesmente inacreditável e relata o nível de educação existente.
Enquanto isso, dura e bravamente existem pessoas, organizações e entidades filantrópicas que continuam e insistem em fazer o bem, ajudando à quem realmente precisa e não encontra guarida na maioria dos corações.
Esses, não fazem barulho, não viram notícia, não tem respaldo na mídia, não buscam holofotes.
Confesso que quando era jovem, e não sou tão velho assim, acreditava tranquilamente que a grande maioria era boa.
Hoje, infelizmente, já não sei.
Espero, sinceramente, que amanhã possa voltar a dizer que sim.
