Popularmente chamada de Raia, local onde se realizavam as corridas de cavalo, atual Avenida Dr. Rodrigues Alves, vamos andar por ela.
Começando a partir da Praça 13 de Maio, onde antes tínhamos, numa esquina o bar dos Borges, noutra, a oficina de Vitório Dall Fabbro, sempre nervoso e bravo e depois, uma estrada, caminho para ir ao isolamento e Lazareto, que serviu de abrigo para os que sofreram com a epidemia de bexiga.
Seguindo pela esquina do bar dos Borges, temos a casa de Nhô Antônio Pedro, trançador de couro, bem perto da capela de São Benedito.
Com o amor de Dona Maria Sampaio, a fé do Padre Machado e o empenho de muitos, a capela de São Benedito se transformou em igreja.
Seguindo mais um pouco, a vila de Antônio Jarussi, onde se podia alugar uma casinha.
Mais uns passos, a capela de Monte Serrat, onde era comum levar a santa em procissão até a igreja de São João, pedindo chuva, se a seca castigava. As irmãs, Nhá Olimpia e Nhá Rita cuidavam das capelas.
Agora, o armazém do Fornel, a venda da Zefa Valli, a capela de Santo Antônio e assim, vai se acabando a Raia, pois chegamos à estrada que vai dar nas águas do João Lau.
