Causos É Roque… é Roque…

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A pedido de um rico fazendeiro, chega ao vilarejo um padre, para o sermão, numa festa em homenagem a São José. O padre deveria falar sobre o Santo, esposo de Maria e pai de Jesus. Acontece que, os devotos de São Roque, venerado por muitos e cuja imagem também estava na capela, procuraram o padre para que o nome de São Roque também fosse mencionado no sermão e garantiram que cada vez que o nome Roque fosse pronunciado, o padre receberia uma quantia em dinheiro, parte da arrecadação já feita entre eles.
Na capela, após a procissão, estavam todos os festeiros das duas devoções, esperando o sermão.
O padre sobe ao púlpito e começa a falar sobre José, que era um esposo e pai dedicado, que seu bastão floriu… os devotos de São Roque já estavam impacientes, pigarreando e fazendo sinais para o padre. E o padre começou a discorrer:
”São José, foi um carpinteiro que desde cedo serrava: Roque, Roque, Roque… mesmo nas suas orações, ouvia-se o barulho do seu serrote: Roque, Roque, Roque”. E assim foi… os Roques eram pronunciados sempre. Os Roqueanos estavam aflitos com o alto custo do sermão que já ultrapassara de muito, a arrecadação. O líder, forçado pelos companheiros, grita nervoso: ”Pare… Pare seu padre, já acabou o dinheiro.”

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