Pampa, exclusividade gaúcha

Pampas, Campanha Gaúcha, Campos Sulinos ou Campos do Sul, mais conhecido como Pampa, é o único bioma brasileiro presente restritamente em um único estado, ou seja, ocupa mais da metade do território do Rio Grande do Sul e parte dos países: Uruguai e Argentina.
Uma extensa área de campo natural, com clima temperado de temperaturas médias entre 13 °C e 17 °C, garante ao bioma características únicas. Uma delas é a presença de grandes campos de gramíneas (também conhecidas como capins, gramas ou relvas), com 450 espécies dessas plantas espalhadas pela região.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a vegetação do Bioma Pampa pode ser dividida em: Estepe, Savana Estépica, Floresta Estacional Semidecídua, Floresta Estacional Decidual, Formações Pioneiras e Floresta Estacional.
Quatro tipos de relevos são observados neste bioma: Planalto da Campanha, Depressão Central, Planalto Sul-Rio-Grandense e Planície Costeira. Com predominância das planícies, constituem-se grandes áreas de pastagens que se desenvolvem grandes rebanhos. Assim, a principal atividade econômica do local é a pecuária extensiva com destaque para a criação de bois e ovelhas. Já as principais produções agrícolas da região são: soja, arroz, milho, trigo e uva.
A fauna do bioma Pampa é muito rica e diversa, caracterizada por uma grande variedade de aves, mamíferos, artrópodes, répteis e anfíbios. Já a flora apresenta cerca de 3000 espécies de plantas.
As atividades econômicas desenvolvidas no bioma, como a agricultura e a pecuária, são as principais causas do desmatamento da região. O resultado é o desaparecimento de espécies nativas, aumento do processo de arenização do solo, bem como a invasão de espécies que levam ao desiquilíbrio do ecossistema.