Ano Mariano – Nossa Senhora e o povo brasileiro

A conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Mariano em 12 de outubro de 2016, Solenidade da Padroeira do Brasil, e será concluído em 11 de outubro de 2017.
“Qual o sentido do Ano Mariano para a a Igreja no Brasil? Segundo o Pe Alexandre Awi Mello , em sua entrevista publicada na Revista Tabor, “é uma grande oportunidade para celebrar algo central na nossa experiência de fé como povo brasileiro e latino americano, que é o nosso vínculo a Nossa Senhora.
Essa presença de Maria sempre foi algo muito forte, com as suas diferentes denominações, e foi intensificado a partir de 1717 com o encontro da imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba. Então celebrar o Ano Mariano, não é celebrar somente o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, mas também a fé do povo brasileiro e esse acesso tão especial que temos a Nossa Senhora. Para nós, schoenstattianos, é algo que nos é conatural e tão espontâneo que pensamos em Nossa Senhora como nossa mãe, como aquela que nos conduz ao coração de Jesus e a uma relação mais profunda com ele, aquela que nos educa”. (1)
Por isso aprendemos a chama-la de Mãe, de Educadora e de Rainha.
Comemoramos em 2017 os 100 anos da aparição de Nossa Senhora de Fátima e os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida pelos pescadores.
O que podemos fazer para que esse ano seja especial?
Aumentar a devoção a Nossa Senhora, ler sobre as suas aparições, perguntando por que elas se deram sempre para pessoas simples, pobres e o que Ela pediu em suas aparições?
Rezar o terço diariamente implorando a Deus pela paz no mundo e pela conversão dos pecadores.
Não será esse ano um ano especial para indagarmos sobre a situação em que vivemos hoje, onde imperam a corrupção, a ganância e a falta de amor e respeito pelo ser humano, também em nosso país? Qual pode ser nossa colaboração? A fórmula é simples: oração, penitência e misericórdia.
O anjo ensinou aos pastorzinhos a rezar dizendo: Meu Deus, eu acredito, adoro, espero e te amo. Peço-lhe perdão pelos que não acreditam, não adoram, não esperam e não te amam.
Em uma de suas aparições em Fátima, Nossa Senhora ensinou: quando rezais o terço, dizei depois de cada mistério: “Jesus meu, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas para o céu, especialmente aquelas que mais precisarem”.(2) Pediu também a comunhão reparadora dos primeiros sábados. Conhecemos essa devoção?
Em outra aparição disse a Lúcia: Jesus quer servir-se de ti para me dar a conhecer e amar. Quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração.
A quem a abraçar prometo a salvação e suas almas serão queridas por Deus como flores postas por mim a enfeitar o seu trono.(3).
No Movimento de Schoenstatt temos uma promessa da Mãe: “Cuida das minhas coisas que eu cuidarei das suas”.
Conhecemos o caminho e agora?


Romaria Anual para o Santuário da Mãe Rainha em Atibaia – 07/05/2017

Movimento Apostólico de Schoenstatt de Capivari

(1) Pe Alexandre Awi Mello, diretor nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt, doutorando em Mariologia e membro da Academia Mariológica de Aparecida.
(2) e (3) Livro “A Mensagem de Fátima”