Quando os mortos acompanham os vivos

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No Evangelho de Mateus (24:28), Jesus afirma que “onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres”.
O que significa que existe uma lei de sintonia e afinidade: onde tem sujeira, lixo, cadáver, vai ajuntar rato, barata, mosquito, corvo, entre tantos animais que são cativados pela decomposição.
Por outro lado, quando cultivamos a natureza, plantamos flores e árvores, vamos ter a companhia de borboletas, abelhas e beija-flores.
Se para as coisas materiais, aqui da Terra, encontramos companhia, o que muitos não sabem é que também atraímos as companhias espirituais, daqueles que deixaram o corpo e não deixaram o modo de vida, como os abusos no comer, beber, fumar e usar drogas.
Sim, aqueles mortos que não têm mais o corpo físico, mas têm o corpo espiritual, através dele vêm sugar as energias do vivo que está no abuso.
Não existe nenhuma droga segura, todas vão causar danos ao corpo e ao espírito, é só uma questão de tempo. Com minha experiência em sessões mediúnicas, ouvi muitos depoimentos dos espíritos falando das dificuldades que encontraram no Além para deixar o vício; que permaneciam junto das pessoas que fumavam, por exemplo, pois assim se satisfaziam de suas necessidades da nicotina. O filme Ghost – Do outro lado da vida, mostra em uma cena, na estação do metrô, um morto que ainda tem vontade de fumar e não pode mais.
Parando com o hábito nocivo do tabaco, temos dois benefícios imediatos: a nossa saúde e o afastamento dessas companhias indesejáveis. Ao parar de fumar, o risco de ter doenças vai diminuindo gradativamente, e o organismo do ex-fumante vai se restabelecendo.
Veja o que se ganha, parando de fumar: a pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central – chega ao cérebro em apenas sete segundos.
É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sejam os mais difíceis, porém as dificuldades serão menores a cada dia que passa; a fissura vai diminuindo, quer dizer, vai amenizando a síndrome da abstinência.
As estatísticas revelam que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam risco:
– 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão,
– 5 vezes maior de sofrer infarto,
– 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema.
Se parar de fumar agora:
– após 20 minutos sua pressão sanguínea e pulsação voltam ao normal,
– após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue,
– após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza,
– após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar readquire a capacidade de identificar sabores,
– após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora,
– após 5 a 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou.
Quanto mais cedo você parar de fumar, menor o risco de adoecer. Quem não fuma aproveita mais a vida, agora e no futuro, no Além.

(Dados do INCA – Instituto Nacional de Combate ao Câncer.)

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