O lado bom da vida

O desafio é olharmos para o lado bom da vida, enxergarmos o que ainda vem frutificando e se alicerçando na fé, por exemplo, quando nos deparamos com famílias reunidas no banco da Igreja para assistir e vivenciar a Santa Missa, quando olhamos crianças tendo o incentivo e a educação cristã vindo de berço. É obvio que muita coisa mudou, que esse número caiu, mas devemos valorizar aquelas sementes que ainda conseguem produzir seus frutos e que encontram o “adubo”, a “raiz”, na Igreja Católica.
Chega a ser irônico dizer que na maioria das vezes olhamos apenas o lado ruim e esquecemos do incentivo ao que vem dando certo, por isso, muitas vezes acabamos criando mais barreiras do que já existem no dia-a-dia e naturalmente nos sentimos cansados, mas não é um cansaço físico, mas sim espiritual, pois estamos nos alimentando de tristeza, rancor, ciúmes.
Como cristãos que somos recebemos o chamado para propagar a alegria e a esperança, pois não existe nenhum trecho da Bíblia referindo-se que a vida seria fácil, mas sim que seria possível, enfrentando as dificuldades, as tentações, as adversidades e colocando em primeiro lugar o amor, conjugando com a misericórdia e o perdão, se assim for, encontramos tempo pra enxergar o lado bom da vida.
É momento de carregar a placa do inocente e quando encararmos alguma situação “condenatória”, ao invés de culparmos, primeiramente colocarmos a placa de inocente nas mãos do irmão e dar a oportunidade do arrependimento e do perdão.
A alegria dos pais é ver seus filhos vencerem na vida, assim como para a Igreja é motivo de festa ver um filho que voltou, uma família que se uniu, um matrimônio baseado nos ensinamentos cristãos, um bebê batizado, um chamado, uma vocação.
Nossa Igreja se encontra em festa nesse final de semana, a alegria de ver um jovem que assim como Maria disse seu sim e hoje dá o seu primeiro passo à frente do rebanho, pois foi chamado a pastorear o povo do Senhor, Mateus Kerches, exemplo de família edificada na Igreja, ensinamentos que começaram desde pequeno e que com passar do tempo foram crescendo e chegaram ao dia em que nossa comunidade olha para este filho e passará a chamá-lo de Diácono Mateus e muito em breve de Sacerdote.
Rezemos por nossas vocações, dediquemos nosso tempo também aos nossos jovens, ao nosso Papa e pelo menos por alguns minutos façamos uma reflexão do que existem de bom na vida e do valor que devemos dar, pois se há algo de bom, é porque Deus ali está.


Guilherme Rego