Ao som do Réquiem de Mozart entram a passos lentos personagens togados travestidos de defensores da Constituição Brasileira.
É incrível a habilidade da grande maioria deles em tergiversar (FALAR NADA COM NADA NUNCA INDO DIRETO AO ASSUNTO).
Citam teorias, brocardos jurídicos e permeiam com floreios e divagações suas participações sem se ater ao mérito do que deveriam julgar.
Imaginem se cada um de nós resolvesse se ausentar do trabalho pois temos uma viagem marcada.
Afinal de contas qual é a principal função de um ministro?
Participar das pautas oficiais e julgamentos ou estar em reuniões e palestras nacionais e até internacionais?
Se isso não é prevaricação não sabemos mais o que é.
Ao menos dessa vez, por pequena maioria, os anseios de grande parte da população brasileira foram atendidos, e, por ora os bandidos não terão as portas das suas celas abertas de maneira escandalosa à luz do dia e sob a proteção da justiça maior.
Que possamos entender que enquanto não exercermos com vigor a nossa cidadania estaremos à mercê de personagens políticos que se assemelham em gênero, número e grau a bandidos, quando não são exatamente os próprios.
Vêm aí as eleições e de nada vai adiantar apenas a troca de nomes no Congresso Nacional, é preciso trocar também o conceito do que seja um parlamentar.
Também será preciso rever a nomeação de Ministros apenas por indicação política, pois é ali o lugar onde mais se desrespeita a Constituição.
Alguns ministros já rasgaram a Constituição até em frente às câmeras de tevê, praticamente rindo da cara dos brasileiros.
Outros, se submeteram à embates vexatórios dignos de comédia pastelão.
Nosso sistema de justiça dificilmente faz justiça e deixa mofando nas cadeias aqueles que não tem como pagar as grandes bancas de advogados, devidamente protegidas pela OAB nacional.
Mais uma vez nos apercebemos que é preciso passar o Brasil à limpo.
Já passamos do tempo de começar.
