O povo brasileiro está se acostumando, obrigatoriamente, ao “juridiquês falsamente erudito e perfumado” do Supremo Tribunal Federal.
São embargos infringentes, embargos de declaração, embargos de embargos, na verdade meramente embargos de protelação.
De repente, o Brasil literalmente se assenta à frente das mídias e acompanha, ao vivo importantíssima decisão para o destino do País, e, mais uma vez os ministros decidem não decidir.
Protelam, empurram com a barriga, embasados em doutrinas empíricas internacionais e numa Constituição de 1988 que está sendo utilizada como tábua de salvação para bandidos travestidos de políticos, protegidos pelo nefasto “Foro Privilegiado”.
Um ministro que deveria ter como principal função a sessão de julgamento mostra aos risos um bilhete de avião dizendo que tinha viagem marcada para honrar um compromisso na manhã do dia seguinte, e é claro, esse referido compromisso é muito mais importante que a sua precípua função como ministro.
Que fosse embora, e prosseguisse a sessão com os outros ministros. Lembrando que até com a presença de 6 ministros a votação poderia ocorrer.
O Brasil assiste atônito e impávido colosso o desenrolar desse filme de horror que contraria princípios universais de justiça.
Grandes bancas de advogados sob a égide da OAB nacional buscam e rebuscam nos entremeios de brechas jurídicas e tribunais, verdadeiros tratados, rebuscados, que no fim acabam incitando um acirramento intenso em todo território brasileiro.
Ninguém suporta mais tantos embargos, o Brasil está embargado.
Onde vais Brasil?
Perseguindo quem constrói e protegendo quem destrói!
No Brasil, a Justiça é Cega, o Governo é Surdo
E o Povo é Mudo!
