MÉDICO MORTO VIROU ESCRITOR

O enigma da morte atormenta o mundo. Muita gente, apesar de acreditar em Deus e de ter uma crença religiosa, sofre com o mistério dessa hora.
É claro que temos a maior prova da imortalidade com o espírito mais elevado que veio à Terra, Jesus, o Cristo de Deus (“o enviado de Deus”, para nos trazer as leis sublimes do Universo – o amor e a sabedoria); afirmou Jesus ao apóstolo: “Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20:29).
No Rio de Janeiro viveu um médico destacado no campo das pesquisas sanitárias das doenças contagiosas, que veio a morrer numa mesa de cirurgia quando era operado do estômago.
No Além, passou por um período de perturbação por vários anos, até ser socorrido e encaminhado para uma cidade espiritual chamada Nosso Lar.
Renovado, espiritualmente, o médico passou a ser estagiário em diversos departamentos da Colônia Espiritual Nosso Lar, inclusive fazendo intercâmbio com a Terra. Escreveu uma série de livros pela mediunidade de Chico Xavier, denominada A vida no mundo espiritual.
Para preservar a sua família, que ainda estava encarnada, usou um pseudônimo para diferenciar o médico encarnado do agora repórter do Além e médico espiritual: André Luiz.
Do livro Agenda cristã, edição FEB, escolhemos a mensagem de conteúdo edificante para todos nós de título “Nos momentos graves”:
“Use a calma. A vida pode ser um bom estado de luta, mas o estado de guerra nunca é uma vida boa.
Não delibere apressadamente. As circunstâncias, filhas dos Desígnios
Superiores, modificam-nos a experiência, de minuto a minuto.
Evite lágrimas inoportunas. O pranto pode complicar os enigmas ao invés de resolvê-los.
Se você errou desastradamente, não se precipite no desespero.
O reerguimento é a melhor medida para aquele que cai.
Tenha paciência. Se você não chega a dominar-se, debalde buscará o entendimento de quem não o compreende ainda.
Se a questão é excessivamente complexa, espere mais um dia ou mais uma semana, a fim de solucioná-la. O tempo não passa em vão.
A pretexto de defender alguém, não penetre o círculo barulhento. Há pessoas que fazem muito ruído por simples questão de gosto.
Seja comedido nas resoluções e atitudes. Nos instantes graves, nossa realidade espiritual é mais visível.
Em qualquer apreciação, alusiva a segundas e terceiras pessoas, tenha cuidado. Em outras ocasiões, outras pessoas serão chamadas a fim de se referirem a você.
Em hora alguma proclame seus méritos individuais, porque qualquer qualidade excelente é muito problemática no quadro de nossas aquisições.
Lembre-se de que a virtude não é uma voz que fala e, sim, um poder que irradia.”