Maledicência 2

Caro leitor,
Você conseguiu cumprir a meta de não praticar maledicência esta semana? Se assustou ao perceber como fazemos isso sem perceber?
Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil que uma pessoa com moral precária facilmente se deixa levar.
Às vezes usamos a desculpa de que estamos apensas comentando ou querendo ajudar.
Caro leitor, não tampe o sol com a peneira, seja sincero, isso não é verdade.
Se desejamos educar, reparar erros, de nada adianta falarmos no assunto se a pessoa não estiver presente. Inclusive, não basta esta estar presente, tem que ser no momento, local e forma correta.
Caso contrário estaremos apenas destilando nosso veneno e tentando impor nossa opinião.
Raríssimas vezes o crítico realmente se preocupa e quer que a pessoa que está sendo criticada se modifique.
Fala-se mal pelo simples prazer de fazê-lo. Focar na vida de terceiros nos dá uma falsa impressão de que nossa vida está maravilhosa e que somos perfeitos.
Afinal, se estamos no posto de julgar, de apontar o dedo para quem erra, é porque nunca erramos, não é mesmo?
Não, não é mesmo! Nós erramos sim, nós não temos a vida maravilhosa que fingirmos ter, até mesmo porque se tivéssemos não estaríamos nesta posição vergonhosa de falta de empatia e sentimento de superioridade.
Hoje vou apenas abrir seus olhos para esse ato tão mesquinho e, infelizmente, corriqueiro nas nossas vidas, mas nas próximas semanas vamos conversar como isso prejudica sua vida, às vezes muito mais do que a vida da “vítima”.
Enquanto isso siga firme no propósito de não praticar maledicência, mesmo que você ainda não entenda de que forma isto prejudica sua vida.
Grande abraço e até semana que vem.