Espaço Corporativo – Que tal programarmos um 2018 diferente…

Na maioria das famílias fechamos um ano com comilanças, presentes e prometemos um ano com dietas, pensamos em maneirar a comida, reunir mais a família e economizar para atingir alguns objetivos maiores durante o ano.
Esses acontecimentos costumam marcar as festividades todo fim de ano, muitos presentes ganhos não são valorizados, há conflitos diversos nas reuniões familiares, a alimentação exagerada se estende pelo ano e boa parte dos votos logo é esquecida.
Esse comportamento pode afetar a todos, inclusive as crianças que recebe os presentes e nem sempre os desfrutam por muito tempo. Muitas vezes somos considerados fiéis aos valores do consumo exagerado, enchemos as crianças de vários presentes e elas não conseguem brincar por muito tempo com um único porque tem vários concorrendo com a mesma atenção.
E se no ano de 2018, deixarmos menos brinquedos ao acesso das crianças para que elas possam se dedicar mais a invenção das brincadeiras, ainda que troquemos algumas vezes para que elas também diversifiquem, mas não vamos deixar disponíveis de uma única vez.
Com isso, ensinamos as crianças a valorizar cada um dos brinquedos. Essas atitudes fazem com que cada um repensemos que o presente é um ato carinhoso, amoroso e que esse ato, é mais importante que o presente me si.
Outro ponto importante também é deixar para presentear em datas especiais, o que contribui muito para que os presentes não sejam banalizados. Outra questão que ajuda na formação do indivíduo são os encontros familiares, oportunidades para que os mais jovens conheçam suas origens, aprendam que a família é formada por pessoas que nos acompanham a vida toda. Muitas vezes, enfrentamos os conflitos e eles não precisam ser escondidos da criança, mas se tratados com respeito vão ensinar que podemos amar apesar dos defeitos e não simplesmente amar somente pelas qualidades que o outro tem.
Sentar à mesa aos domingos todos juntos, muitas vezes não é algo comum, apesar de parecer. Nas famílias modernas, cada um muitas vezes, ficam em lugares diferentes dentro da mesma casa. Sentar juntos a mesa, fazer a refeição juntos, ajuda a construir a memória afetiva. Quantas vezes lembramos das nossas avós preparando carinhosamente o almoço de domingo? Muitas vezes hoje passamos num estabelecimento para comprar ou ligamos e a comida vem pronta. Com isso privamos cada vez mais esse carinho que também é um presente proporcionado em fazer a nossa alimentação, juntos.
Algumas tradições que vamos perdendo faz com que nos distanciemos das pessoas sem perceber, pois, muitas vezes o tempo não utilizado para realização de uma alimentação junta não é utilizado para melhorar a qualidade dos nossos relacionamentos, nem sempre ficamos mais juntos e sim, nos afastamos ainda mais da pessoa, ou da criança.
Algumas vezes trocamos a nossa relação afetuosa por um brinquedo mais tecnológico, claro que sempre acreditando que estamos fazendo o melhor, oferecendo mais presentes, mais oportunidades de conhecer novos restaurantes. E se tentássemos resgatar valores como dedicação, amorosidade e voltar as raízes.
Que tal repensarmos nessa oportunidade de fatiar o ano, que nos traz por natureza a predisposição a iniciar situações novas e repensar nossas atitudes e assim, nos aproximar mais daqueles que nos são caros.