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Estamos nos aproximando do final do ano. Gosto muito de partilhar com amigos a experiência vivida até então e permitir reconhecer as melhoras em nosso ser. Como sempre utilizo estórias que nos ajudam a compreender melhor. Apropriando-me de empatia, busco colocar-me no cenário, no tempo, no espaço da estória e assim experimentar melhor essa graça permitida. Atualmente estou convivendo com pessoas idosas, muitas delas sem famílias e que quando chega essa época festiva do ano, se sentem tristes pela ausência de pessoas queridas. Muitos já não se lembram quem são e não tem ninguém para compartilhar e receber em seus aposentos. Partilho então a narração de uma experiência vivida por Madre Teresa de Calcutá.
Em uma distante reserva australiana, entre os aborígines, havia um homem bastante idoso. A situação de pobreza era alarmante no lar daquele humilde ancião. Todos de sua família o ignoravam. Seu lar era desarrumado e sujo.
Em uma de suas visitas a Austrália, Madre Teresa de Calcutá, ao deparar-se com aquele cenário, disse àquele senhor: – Por favor, deixe-me limpar sua casa, lavar suas roupas e fazer sua cama. – Estou bem assim, respondeu ele, não se preocupe. – Pois ficará ainda melhor, insistiu Madre Teresa, se permitir que eu faça isso. Ele concordou, finalmente. Madre Teresa pôde, portanto, limpar sua casa e lavar as suas roupas.
Enquanto organizava toda aquela bagunça, ela encontrou uma lamparina inteiramente coberta de poeira. Só Deus sabe o tempo transcorrido desde que o homem a acendera pela última vez. – O senhor não acende a sua lamparina? – questionou Madre Teresa. Não costuma usá-la? – Não, respondeu ele, não recebo a visita de ninguém. Não preciso de luz. Para quem deveria acendê-la? – O senhor a acenderia se suas irmãs passassem a visitá-lo? – Naturalmente! respondeu ele. Após uma conversa de Madre Teresa com as irmãs daquele senhor, elas combinaram entre si, visitar o pobre ancião todas as noites. Dois anos se passaram, Madre Teresa havia se esquecido completamente daquele homem, quando recebeu dele a seguinte mensagem: – “Contem à minha amiga, que a luz que ela acendeu em minha vida continua brilhando.”
Muitos de nós não avaliamos quantos à nossa volta se encontram nessa mesma condição. Às vezes tem-se muitas coisas e no entanto encontram-se sós. Reflitam sobre isso e busquem uma forma de aproximar essas pessoas a viverem o mandamento do amor que compartilha, aquece corações e ilumina a alma. Como enfatiza Madre Teresa “ Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”. Pensem nisso. Fraterno abraço!

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Carlos Alberto Leite Ribeiro
Carlos Alberto Leite Ribeiro | Atua na Philos Consultoria Empresarial, prestando consultorias de gestão coorporativa. Por mais de 25 anos tem atuado nas áreas de Auditorias, processos de negócios/ controles internos, planejamento e controle, controladoria, gestão de Investimentos & inovação e suporte ao negócio com ênfase em Tecnologia e Informação. | Philos – Consulturia Pessoal e Empresarial www.philosconsultoria.com.br contato@philosconsultoria.com.br Fone: (11) 9 9328-9810