Espaço Corporativo – Como são geridas às organizações

As organizações, como as famílias, têm as suas próprias maneiras de fazer as coisas, coisas que funcionam e coisas que não funcionam. Você precisa interpretá-las direito para ser eficaz.
Recentemente li o livro Deuses da administração que faz uma comparação entre os Deuses gregos e o que eles representavam comparando os valores e interesses e o como esses deuses simbolizam as diferentes maneiras de administrar. Os gregos reconheciam uma
As organizações quase sempre precisam de uma combinação de culturas para cumprir suas diferentes tarefas, mas cada cultura tem que entender e respeitar as peculiaridades das outras. Cada cultura, ou cada deus, opera a partir de suposições diferentes sobre a base da variedade de deuses, mesmo que cada um tivesse o seu favorito. poder e da influência, sobre o que motiva as pessoas, como elas pensam e aprendem, como as coisas podem ser mudadas. Essas suposições resultam em estilos bem diferentes de administração, estruturas, procedimentos e sistemas de recompensa. Cada qual funcionará bem em certas situações, mas basta colocar o deus errado no lugar errado e haverá problemas.
As culturas também precisam mudar com o tempo, conforme mudam as tarefas, conforme mudam as tarefas, conforme a organização cresce ou as pessoas mudam. Muitos dos problemas nas organizações vêm da tentativa de continuar fazendo as coisas como vinham sendo feitas, da relutância em mudar a cultura quando ela precisa ser mudada.
Se estamos numa sociedade que surge mais trabalho autônomo e pequenos negócios são uma consequência provável da revolução organizacional, então, em termos dos deuses, deveremos rever o ressurgimento de Zeus e Dionísio, do individualismo e poder pessoal. Para alguns países, a Inglaterra em particular, isso poderia estar em maior sintonia com as culturas nacionais do que as tradições burocráticas de Apolo; mas, se é para essas novas formas de trabalho serem mais do que uma orla empobrecida, será preciso dar mais atenção a como elas poderiam melhor cooperar e colaborar para o próprio sucesso. As associações, os agentes, as cooperativas e a sociedade pertencem a essas culturas. Poderão os novos negócios aprender do mundo voluntário e das organizações beneficentes, onde florescem as culturas de Zeus e Dionísio, serão as instituições antigas os modelos para as novas?
Muitas empresas consideram uma cultura de função e da tarefa a ser feita, essa é uma cultura de Apolo, que era o Deus da ordem e das regras.
Já a cultura de Atena é vista como basicamente ocupada com a solução contínua e bem-sucedida das diversas situações. Primeiro, definir o problema, depois os recursos adequados, adequa maquinários e pessoas e julga o desempenho e resultado.
É importante perceber que cada uma das culturas, ou maneira de gerir as coisas, é boa para alguma coisa. Nenhuma cultura, ou combinação de culturas, é ruim ou errada em si, apenas inadequada para as suas circunstâncias. O fato de que você não gosta, ou não aprova uma delas, torna-a inadequada para você – não errada, ou ruim, ou ineficiente em si.