BOM SENSO AJUDA NO CAMINHO!

No Brasil, apenas o Ex- Presidente Lula tem a convicção de que o nosso sistema de saúde “beira à perfeição” (palavras dele).
O resto do País tem a certeza de que se não beiramos o caos, estamos no mínimo ali por perto. Vivemos no Estado de São Paulo, a 150 Km da Capital, entre Centros de excelência em Medicina como Campinas e Piracicaba e ainda assim, por mais investimento que hajam, por mais boa vontade que se tenha, não conseguimos suprir as necessidades básicas de um atendimento chamado “perfeito”.
Aliás, sequer cogitamos da perfeição, queremos apenas que todos os nossos habitantes tenham uma atenção mínima e digna quando necessário e não sejam tratados como apenas mais um numero a ser contabilizado no fim do mês para que ofereça dados ao sistema que irá ressarcir ou efetuar pagamentos pelos procedimentos descritos.
A prefeitura, historicamente gasta muito mais que os 15% obrigatórios pela Lei de Responsabilidade Fiscal e mesmo assim vive às voltas com falta de remédios, falta de ambulâncias, e a crônica falta de médicos. Nosso PSF está em vias de se extinguir exatamente pela absoluta falta de profissionais interessados nesses empregos.
Jogar a culpa apenas na Prefeitura não é correto, assim como não é de todo correto exigirmos dos médicos que trabalhem pelos pequenos salários oferecidos, apesar de saberem exatamente o que vão enfrentar quando prestam concursos públicos.
Nossa Santa Casa vive às voltas com prejuízos, trabalha sempre no vermelho e apesar do esforço de toda a sociedade não consegue suprir suficientemente a demanda que parece aumentar a cada dia.
Então vem a célebre pergunta : A SAÚDE TEM JEITO?
Apenas a longo prazo!
Com a mudança radical no sistema de ensino, é isso mesmo, na EDUCAÇÃO! Povo instruído precisa cada vez menos do sistema de saúde, povo bem alimentado fica menos doente, povo com saneamento básico fica imune a epidemias.
Somente assim, e em não menos de duas ou três gerações estaremos às portas do chamado primeiro mundo.
Por enquanto, vamos convivendo com o possível, precisando de atenção redobrada das nossas autoridades para que o povo mais sofrido não sofra mais ainda as duras penas dessa triste realidade.
É preciso toda audácia, toda perspicácia de nossos governantes para que não se deixem abater por interesses menores, por revanchismos mesquinhos que não cabem mais em nossa Terra.
Que cada um oferte um pouco mais de si para que o caminho não seja tão longo e difícil de prosseguir.
Que prevaleça um mínimo de bom senso de todos nós!