Causos – “Cê é gente de gente de quem?”

Capivari de antanho… cidade pequena, as mesmas famílias, os mesmos moradores… se aparecia alguma pessoa diferente, lá vinha a pergunta: ”Cê é gente de quem?” Todos se conheciam, em cada quadra, em cada rua se sabia quem morava, suas falas, seus costumes, suas posses, a profissão. Pouco a pouco a cidade mudou, muitos se foram, outros vieram e encontrar um rosto conhecido na multidão, ficou mais raro.
Voltando ao tempo, nós saudosistas, vamos percorrer as ruas da cidade e relembrar seus antigos moradores.
Rua André de Melo – começando perto da bica de água (encontro com a rua Barão do Rio Branco) e indo até a ponte do Santoro, famílias Ché de Jeohvah Braz do Amaral, de Seu Benedito Prata, de Alcides Leme, na esquina o professor Cherubim Sampaio, o sapateiro João de Lot., os Villares, a padaria do Narciso e no fim da rua uma capelinha em memória a Chico Nheque, onde os andarilhos ou ligeiras aproveitavam para dormir.
Depois da ponte do Santoro e passando a linha, a estrada para o Pinho e lá no alto a chácara dos Colnaghi, com um belo pomar franqueado á criançada aos domingos após o catecismo. (continua)