Causos – “Cê é gente de gente de quem?”

Continuando nossa andança pelas ruas de Capivari de antanho, chegamos a rua Fernando de Barros, saindo da rua Antonio Pires. Na esquina, a torrefação de café de Manoel Vicente, depois a família Fornaziere e atravessando a calçada, a casa e o enorme quintal da pianista Dona Lucila. Subindo, o hotel dos Corazza, onde nessa casa enorme, o imperador se hospedou. O largo da Matriz, do padroeiro São João, direcionada a cidade de Itu. Vizinhos, a Maçonaria, o sineiro Ananias, abaixo a casa de Seu Amador, de Seu Jonas, pai de Daíno e andando um pouco mais, a sede do PRP com seus bailes, jogos e reuniões.
Mais um passo, o jardim com o esguicho e o coreto, obras de Amancio Trindade, bancos de pau, banda no coreto, seringueira cujas folhas viravam vestes de índio ou soldado e muitos encontros, de namorados, crianças ou velhos amigos.
A padaria de Pedra dos Roque, o Correio, a casa de Dona Ada, o beco dos Leite, a casa da catequista Estelita e mais a frente a saída para o Coelho, a casa de Dito Miséria e passamos pelos Mazzaferro, Sampaio, Martelo, João Simão, o folião do carnaval e ali a rua termina, pois chegamos ao “Buraco da Onça.” (Continua)