2° Domingo da Páscoa: Festa da Divina Misericórdia

Há 21 anos João Paulo II celebrava a canonização da Beata Maria Faustina Kowalska, em 30 de abril do ano 2000. Durante a celebração, olhando para o futuro da Igreja e da humanidade, o Papa João Paulo II afirmou: “a luz da misericórdia divina, que o Senhor quis como que entregar de novo ao mundo através do carisma da Irmã Faustina, iluminará o caminho dos homens do terceiro milênio”.
João Paulo II dedicou-se a tarefa primordial de anunciar e incentivar os cristãos a confiar na ilimitada Misericórdia Divina. Nesta mesma data ele instituiu a Festa da Misericórdia, um momento muito aguardado por toda a Igreja e pelos devotos da Divina Misericórdia.
A expectativa crescia na medida em que os fiéis em todo o mundo tomavam consciência do quanto o mundo tem necessidade da Misericórdia Divina. No Jubileu do ano 2000, João Paulo II solenemente proclamou que o primeiro domingo após a Páscoa “de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de Domingo da Divina Misericórdia” (30.04.2000).
Neste domingo a liturgia nos apresenta uma nova comunidade formada por homens novos que nascem da cruz de Cristo e da Ressurreição. Eram esses homens que davam origens a nossa Igreja.
Na Primeira leitura, vamos ter a ideia da comunidade perfeita, onde um cuida do outro, tudo era posto em comum de modo que ninguém passasse necessidade.
Na Segunda Leitura, vamos entender que aqueles que dão testemunho são aqueles que amam a Deus, que aceitam a proposta de salvação de Jesus Cristo. Essa proposta é a vida nova, pautada no respeito, no amor e principalmente na doação para com os irmãos.
No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
Que o Espírito Santo, possa nos dar a alegria do Cristo ressuscitado, a fim de sermos Homens e Mulheres novos a luz da sua imagem e semelhança.