PARABÉNS, CAPIVARI!

Neste 185º. aniversário de Capivari, da elevação à categoria de Vila, datado de 10 de julho de 1832, reverenciamos a nossa querida terra natal, com as nossas homenagens de filho que venera as suas raízes e procura, sempre, enaltecer a sua história e passado.
Com o passar dos anos, não foram poucos os que a enriqueceram com os seus dons artísticos e profissionais, elevando o seu bom nome, principalmente quando se exalta com o título de “Terra dos Poetas”.
Buscando novos caminhos para o trabalho e estudos, muitos se espalharam pelos rincões brasileiros (e até pelo exterior), pulverizando a imagem de uma Capivari recheada de acontecimentos e de expressões multifacetárias.
É que o capivariano se orgulha de sua terra natal, quer esteja onde estiver e, via de regra, homenageia-a de sua forma mais simples e mais correta, representada pela sua dignidade em dizer: “Eu sou capivariano”.
Mas, neste 2017, temos uma data também importantíssima: é comemorado os 120 anos de nascimento do poeta Rodrigues de Abreu (1897) e, ainda, lembrando dos 90 anos de seu falecimento (1927).
É de suma importância que sejamos produtivos em prestar tributo a este capivariano maior, pelo que ele representou e ainda representa nas letras nacionais. Assim o fazendo, estaremos retribuindo, verdadeiramente, tudo aquilo que ele fez e que deixou como seu legado de homem culto e artista das letras.
Vamos, mais para o mês de setembro próximo, realizar uma exposição de documentos, livros, fotos, etc., sobre o criador da “Casa Destelhada”, nas dependências da Biblioteca Municipal João Prata.. Já estamos envidando todos os esforços possíveis para a concretização desta justa homenagem, até porque a data é significativa.
Também estamos trabalhando na composição dos recursos financeiros, com várias entidades capivarianas, no sentido da edição da obra “120 Poesias de Rodrigues de Abreu”, que acabamos de organizar, contendo as suas principais poesias, tanto em versos livres como em sonetos. É o sonho que almejamos há algum tempo. Caberá, pois, a disposição de muitos nesta tarefa que, reputamos, de relevância à nossa Capivari. Aliás, cultuar o nosso passado e as grandes figuras que enalteceram e honraram a nossa cidade, não é apenas um momento qualquer, mas uma necessidade premente, na concepção de defesa da nossa história literária.
Mas o momento, agora, é de parabenizar Capivari, pelos seus 185 anos de profícuo labor e da sua inserção entre outras que engrandecem o estado de São Paulo, bem como o nosso Brasil.
Salve, terra generosa!