Todo dia é aquela mesma coisa: caspas insistem em sujar a roupa e gritam diante de camisas mais escuras. A saia justa diminui a auto-estima e traz dúvidas na hora de decidir pelo melhor tratamento. Caspa, seborréia e oleosidade são a mesma coisa. Há um aumento da produção de óleo pela glândula sebácea e conseqüente descamação do couro cabeludo, o que gera os floquinhos caídos na roupa.
A caspa não é contagiosa, ocorre em ambos os sexos e possui evolução cíclica, com períodos de melhoras e pioras, sendo que 50% dos brasileiros têm caspa pelo menos uma vez ao ano. Sua causa não está decisivamente estabelecida, podendo ser agravada pelo frio, transpiração, baixa freqüência de lavagem dos cabelos, estados de tensão nervosa que propiciam o aumento de microorganismos como bactérias e fungos no couro cabeludo. Sua incidência é maior durante o inverno e entre os 20 e os 50 anos de idade, mas não se pode descuidar do problema no resto do ano e em outras idades. A predominância do problema nessa faixa etária se deve à produção de hormônios androgênicos que aumentam a atividade das glândulas sebáceas. Embora seja bastante comum, se não tratada a caspa pode progredir gradualmente até se tornar uma dermatite seborréica com inflamação e lesões avermelhadas, o que causa a coceira. As causas da dermatite seborréica são desconhecidas. Porém, alguns fatores podem agravar o quadro, tais como:
· alterações hormonais;
· estresse;
· clima seco ou frio;
· mudanças bruscas de temperatura;
· alimentação de baixo valor nutritivo, especialmente com falta de proteínas.
Para prevenir o problema, é importante manter uma alimentação equilibrada e higiene regular dos cabelos. Evitar coçar o couro cabeludo de forma excessiva também contribui para o não aparecimento da descamação.
O tratamento da caspa ou seborréia pode ser feito com shampoos, condicionadores, loções e tônicos próprios para esse fim. Cuide-se!!
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