Incêndios florestais: Amazonia e Pantanal ainda mais ameaçados em 2021

Com a previsão de secas mais severas, o aumento significativo do desmatamento e o desmonte da fiscalização ambiental no atual governo o período de queimadas tende a ser ainda mais grave em 2021.
Cientistas apontam que, neste ano, o clima estará ainda mais seco no inverno, o que aumenta ainda mais o risco de incêndios florestais no Pantanal e na Amazonia. Esta condição de seca pode agravar ainda mais a destruição destes biomas tão importantes para combater as mudanças climáticas.
O clima seco registrado em 2020 foi consequência do registro recorde de incêndios no Pantanal, que não tinha um número tão alto desde 2017 (INPE). A estação chuvosa deste ano (novembro a abril) foi ainda mais seca nas partes ameaçadas da Amazonia, conhecida como “arco do desmatamento”. No Pantanal, o mesmo cenário é observado, já que estes estudos apontam uma seca mais severa e generalizada que a de 2020.
Ambientalistas defendem que o descaso do atual governo e a crise no Ministério do Meio Ambiente, principalmente pelo enfraquecimento da fiscalização ambiental, tem incentivado o desmatamento ilegal nessas regiões.
Estudos apontam que a preservação dos biomas Pantanal e Amazonia são vitais e indispensáveis para frear as mudanças climáticas catastróficas, pois são responsáveis ela absorção de grande parte dos gases de efeito estufa emitidos na atmosfera.
Ainda mais agravante, diante deste cenário, nenhuma política pública para conter a devastação destes importantes biomas para a humanidade tem sido observada. A situação é crítica e muito alarmante.
Enquanto os desmatadores agem e destroem o meio ambiente em busca de terras produtivas, o governo mantém a sua inércia diante de toda essa destruição e, na maioria das vezes, dá a entender que é completamente normal que essa catástrofe continue a acontecer.