Solenidade de Cristo Rei

Colunistas

Caríssimos Irmãos e Irmãs, chegamos ao fim de mais um ano litúrgico, e nesse 34° domingo do tempo comum, celebramos a solenidade de Cristo rei do universo.
Olhamos para Jesus e contemplamos o seu reino que é formado pelo amor e pela misericórdia.
Na primeira leitura extraída do livro de Ezequiel, Deus se mostra como o bom pastor que vai atrás de suas ovelhas para tomar conta de cada uma delas.
Essas ovelhas somos nós, que muitas vezes fugimos do nosso pastor e Ele com todo o seu amor vai ao nosso encontro nos retirando do abismo e da escuridão, para que possamos seguir firmes em nosso propósito.
O salmista apresenta a confiança plena em Deus, “O Senhor é o meu pastor que me conduz; não me falta coisa alguma” (Sl23), quando depositamos a nossa confiança em Deus sabemos que ele não nos deixará, podemos até ter obstáculos no meio do caminho, mas Ele sempre se fará presente e apontará o caminho seguro que temos que realizar.
A segunda leitura extraída da primeira carta de São Paulo aos Coríntios, Paulo nos aponta que Jesus é aquele enviado por Deus para nos salvar, ele mostra que a morte, o nosso pecado, entrou no mundo por um só homem, Adão. Mas em Cristo todos reviverão.
O evangelho de Mateus, que aponta para o julgamento final, quando o Filho do Homem deve vir em sua glória e separar ovelhas e cabritos, apontando para onde elas devem ir, ou seja, estar ao lado de Deus Pai ou ir para o fogo eterno preparado pelo diabo e seus anjos.
Queridos Irmãos e Irmãs, a liturgia desse final de semana nos mostra um Deus que está ao nosso lado, preocupado e que vem ao nosso encontro em todos os momentos.
Um Deus onde devemos depositar toda a nossa confiança, que devemos reconhecer que ele enviou o seu filho para a nossa salvação e para remissão dos pecados.
Mas que devemos tomar uma decisão de ser dele ou não. Além disso, que devemos aprender a olhar para aqueles que sofrem e passam necessidade e ver a Cristo, porque todas vezes que desprezamos um de seus pequeninos é a Ele que desprezamos.
Quantas vezes desprezamos as pessoas que estão ao nosso lado?
Que olhamos para aqueles que não tem o que vestir e o que comer e acabamos julgando a cada um deles?
Se Jesus viesse em sua glória nesse momento, aonde você estaria?
Ao lado Dele ou no Fogo Eterno? A escolha de sermos salvos é nossa, basta desejarmos sermos homens e mulheres novos a cada dia e enxergar no outro a oportunidade de amar.
Que o Espírito Santo nos auxilie para termos coragem de sermos pessoas novas a cada dia e não mais desprezarmos os pobrezinhos do reino, mas amá-los como o próprio Cristo nos ama.


Diego Fernando Giovanetti Kobal, 25 anos, Seminarista da Diocese de Piracicaba, 2° Ano da Filosofia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *