Espiritualmente, sabemos que felicidade sem ação no bem não é felicidade, é egoísmo. Desfrutar das benesses da vida pensando somente em si pode ser temporariamente satisfatório, mas é ilusão passageira que não equilibra a alma.
Em várias datas comemorativas, as pessoas, especialmente os jovens, se esbaldam nas alegrias transitórias da vida.
Uma delas é o uso de álcool, que passou a ser uma fonte de lazer, e a outra é o uso “recreativo” das drogas – ledo engano, que amarra as pessoas em desilusões e sofrimento.
Na verdade não existe nenhuma droga segura – todas causam danos à saúde física e mental.
A vida é feita de escolhas, somos livres para decidir o que é melhor para nós, e a droga, causando a dependência física e psíquica, retira esse poder de escolha.
Todo jovem deseja liberdade. O uso de álcool e drogas rouba dele esse direito. Alguns ficam eufóricos, outros anestesiados, outros deprimidos e outros tantos agressivos.
Se deseja conquistar a paz, busque vencer a violência e a agressividade interior. Somos aquilo que alimentamos na intimidade. O uso de substâncias psicoativas aguça esses comportamentos.
Quando você está feliz naturalmente, você começa a se mover para o transcendental. É um estado de espírito, não tem a ver com a matéria como causa primeira, nem com a indução material de estados alterados de humor.
A felicidade é simplesmente felicidade – somos transportados para um outro mundo, mas naturalmente. Não fazemos mais parte do passado, da história que ficou para trás.
Quando estamos realmente felizes, vivemos o agora – tempo e espaço desaparecem. O passado é irrecuperável, mas reparável no presente. Vivamos o presente, que é um presente do Altíssimo.
Se a felicidade não entra em portas trancadas, é necessário agir com a chave da mente aberta e tirar a tranca do coração.
Procure sair com pessoas que admire e com as quais pode trocar ideias e confidências, porque isso pode levar à felicidade.
Pesquisas sobre o assunto comprovam que a vida depende muito mais do bom relacionamento com a família, cônjuge, pais, filhos, irmãos e com amigos do que das alegrias oferecidas pelos bens materiais. Os bens são transitórios, e a família é imortal.
Quando a pessoa tem pelo menos cinco amigos próximos, ela se diz 50% mais feliz do que as que têm um círculo social menor.
Na verdade, não mudamos o mundo, mas podemos mudar nossa vida por meio de atitudes que priorizem nosso bem-estar, com a ajuda do convívio social, do encontro familiar, da visitação aos pais, filhos, parentes e amigos mais queridos, aqueles que se afinam conosco.
Quer ser feliz? Comunique-se mais com os seus, especialmente com aqueles que admira.
E não esqueça: felicidade é fazer o outro feliz.