QUEIMADAS URBANAS: RISCO À SAÚDE PÚBLICA

É muito comum a ocorrência de queimadas urbanas nesta época do ano.
Os fatores climáticos (ventos e calor) são determinantes para a proliferação do fogo.
As queimadas podem causar sérios prejuízos à fauna e à flora, reduzindo a cobertura vegetal, diminuindo a fertilidade do solo e comprometendo a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias, principalmente se realizadas em áreas urbanas.
Infelizmente, a prática da queimada é uma questão cultural dentre diversas pessoas.
É comum, ainda hoje, que pessoas coloquem fogo em lixo doméstico, resíduos volumosos, resíduos de poda, entre outros, acreditando que estão fazendo um bem ao meio ambiente, por eliminar este resíduo todo.
Mas o principal problema das queimadas é que elas podem acabar com a biodiversidade, matando plantas, animais e os microrganismos fundamentais para o equilíbrio ecológico.
Nas cidades as queimadas também ocorrem de forma criminosa ou acidental, como por exemplo quando uma pessoa joga pontas de cigarros em terrenos baldios.
O fogo e a fumaça também acabam levando para dentro das residências, cobras, escorpiões, aranhas, ratos, entre outras espécies que fora do seu habitat natural, podem causar acidentes aos seres humanos.
A fumaça e a fuligem também causam problemas.
Diminuem a qualidade do ar provocando doenças respiratórias, como asma e renite, atingindo, principalmente crianças e idosos, e às margens das rodovias podem diminuir a visibilidade dos motoristas e provocar acidentes graves.
Algumas ações podem ser efetivadas pela população para eliminar as queimadas e focar na preservação do meio ambiente: não jogar bitucas de cigarro em rodovias e terrenos baldios; não queimar o lixo; não usar o fogo para limpar terrenos e quintais; entre outras.