Principalmente nas cidades interioranas, as queimadas urbanas são um hábito muito comum da população, hábito este que precisa ser mudado, especialmente na época de estiagem, a qual estamos adentrando.
É muito comum a queima de resíduos, principalmente de limpeza de terreno e restos de vegetação. Mesmo com a existência dos ecopontos e de coleta de lixo porta-a-porta, na grande maioria das cidades, ainda existe grande número de registros de queimadas desta categoria.
A queima controlada, que como o próprio nome diz, é aquela realizada com acompanhamento técnico e autorização dos órgãos ambientais competentes. O emprego do fogo é usado como fator de produção e manejo em atividades agropastoris ou florestais, e para fins de pesquisa científica e tecnológica, em áreas com limites físicos previamente definidos. Está prevista no Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012) e também é utilizada no combate à incêndios florestais e na agricultura de subsistência exercidas pelas populações tradicionais e indígenas, além de outros usos especificados na legislação.
Com a falta de chuvas e a baixa umidade relativa do ar, as queimadas urbanas e controladas, se realizadas de forma irregular, podem ocasionar grandes impactos ao meio ambiente e prejuízos à saúde pública.
Em época de pandemia de uma doença que atinge principalmente as vias respiratórias, cuidar da qualidade do ar, evitando a ocorrência de queimadas de qualquer natureza e incêndios florestais, deveria ser uma das principais preocupações do governo nacional.
Deixar apenas nas mãos dos governantes é uma tarefa muito difícil, diante do cenário político que o país enfrenta. Sendo assim, cabe a todo cidadão a responsabilidade em zelar pelo meio ambiente e principalmente pela saúde das pessoas.
