O ano de 2016 ficará marcado como o ano em que nada deu certo em todos os aspectos da vida dos brasileiros. Na vida pessoal não dá para opinar, pois todos somos independentes e temos livre arbítrio o que nos faz únicos em toda a cadeia biológica, mas nos outros angulos acho que estamos todos emparelhados, pelo menos aqueles, que como eu, comungam da correção, honestidade e pelo bem viver em comunidade.
Economicamente foi um desastre, somente comparado ao “ir a pique” do Titanic. Tivemos uma recessão braba que, segundo os entendidos, comparável a de 1929, desemprego como nunca tivemos e mesmo aqueles que entraram para a classe média em anos passados estão devolvendo tudo agora, com pesadas dívidas. Taxas de juros as maiores do mundo mesmo com a inflação moderada.
Essa inflaçao está sendo moderada não por esforços governamentais, mas por falta de consumo mesmo, o que ocasionou uma queda monumental na produção industrial e, por consequencia aumentou o desemprego. Sei que é uma análise das mais simplistas, mas que pode explicar o momento que estamos vivendo no país sob o aspecto econômico.
Sob a ótica política bom seria se pudéssemos riscar 2016 e pular de 2015 direto a 2017. Desastre foi pouco! Uma pancada atrás de outra. Tivemos até mesmo um “impeachment” de um presidente q ue fez por merecer. Lembremos que houve um momento em que esses políticos “desviados” e tresloucados pensaram em aumentar os impostos, como se já não pagássemos uma exorbitante quantia de nossos rendimentos para sustentar um estado falido. Quanto pensamento demoníaco! E quanta imaginação em tentar acabar com a Operação Lava Jato. Esses senhores bem que poderiam usar sua fértil imaginação para pensar num Brasil mais justo e menos pesado para nós. Foi uma corrida para desestabilizar aquilo que ainda não estava desequilibrado totalmente. Trabalharam à noite, isso mesmo, para descriminalizar o Caixa 2 e anistiar aqueles que tivessem usado desse tipo de falcatrua para suas eleições. Isso seria o cúmulo dos cúmulos! Sorte nossa que ainda temos alguns que pensam mais corretamente e sabem que honestidade não é virtude e sim obrigação. O Legislativo brincou com o povo brasileiro e, em algumas vezes, também tomou o troco com manifestações populares e que demonstraram que o povo está acordado e vigilante.
O Executivo também não ficou atrás. Um presidente “impichado” foi substituido por outro que, por algum tempo, levou esperança a nação, mas ao final de alguns meses também está com a corda no pescoço pois sua popularidade está caindo dia após dia. Escolheu seus melhores amigos para fazer parte de seu ministério e o que vimos foi desastroso. A maior parte deles esteve, está ou estará enrolado nas denuncias da Odebrecht. É rolo atrás de rolo! Corrupção, tráfico de influencia, mal feitos diversos fazem desse ministério um balaio de gatos de todas as matizes.
No Judiciário a coisa foi ainda pior. Houve briga entre juízes, bate boca ao vivo, discordancia de opiniões, etc.. Tudo Isso seria normal numa sociedade adiantada, mas aqui tudo é levado pelo lado pessoal, como se fossemos leões na arena à procura de vítimas para saciar a fome. É inacreditável que os juízes do STF se degladiem de tal forma que consigam ficar num mesmo ambiente e respirar o mesmo ar. Eles, que deveriam zelar pela ordem constitucional, conseguem brigar de tal forma que fica a impressão de que estão lá para defenderem seus pontos de vista pessoal e não a Constituição, tal é a diversidade de interpretações da nossa Carta Magna. Profundamente lamentável a atitude desses doutos senhores (alguns nem doutos são)!
Li, dia desses, uma frase que muito diz sobre esses episódios escritos acima, mas que infelizmente não sei o autor. Concordo inteiramente com a citação.
“Impossível querer um Brasil de 1º mundo tendo um Executivo de 3º mundo, um legislativo do submundo e um judiciário imundo”
Enfim o ano está acabando e com ele um pouco de nossa esperança se esvai. Vamos esperar que 2017 traga novos e bons ventos e que leve embora um ano que não foi nada bom. Feliz 2017 a todos voces que nos leem e boa sorte nas escolhas nesse novo ano. VIVA!
DEZ 2016
