OS CHEFES NÃO ESTÃO NOS MORROS !

Quando pensamos ter chegado ao fundo do poço, e a desfaçatez dos políticos profissionais se aquietar à frente de tantas e contundentes provas de crimes e irresponsabilidades, percebemos que ainda há espaço para afundarmos até o ultimo fio de cabelo na lama fétida da quadrilha instalada em Brasília.
Recursos procrastinadores, que levam ao infinito a possibilidade de se infringir a lei sem nenhum tipo de punição, tudo em nome da “democracia”, do “legítimo direito de defesa”, nunca levando em conta as evidências e sim qualquer tipo de obstrução processual, sem discutir em hipótese alguma o mérito das questões e denúncias.
Agora, com a intervenção do exercito no Rio de Janeiro as “vozes de sempre” já se mobilizam para que se dificulte ao máximo a possibilidade de confrontos com os bandidos, armados até os dentes, inclusive com armas de grosso calibre que adentram nosso País por qualquer de suas fronteiras.
Será que a mídia ainda não percebeu que os comandantes do crime organizado não estão nos morros e periferias ?
Os chefes habitam gabinetes elegantes pagos com o dinheiro dos impostos de cada brasileiro que trabalha e produz.
Estão divididos em Câmaras de Deputados e Senadores, em amplas salas do Executivo, amplamente aparelhado e infiltrado por um séquito de parasitas, culminando sempre com o conluio já explícito da alta hierarquia do Judiciário.
Mais uma vez joga-se a culpa na “maldita classe média”; agricultores, micro e médio empresários, assalariados, funcionários públicos, ou até mesmo os que sobrevivem na informalidade sequer conseguem manter sua minguada poupança, pagar um suado plano de saúde.
Estamos legalizando o dinheiro do crime, limpando as espúrias transações de traficantes, sonegadores, e, logicamente, os “mais espertos” políticos do mundo que terão a possibilidade de financiar suas próprias campanhas eleitorais eternizando-se na “impunidade parlamentar “.
Triste ?
É sim, mas nós brasileiros somos muito compreensivos e continuaremos a votar nos mesmos de sempre.
Depois, ficamos reclamando ao vento.
A gente merece !