Momento Católico

“Amem-No!
Ouçam o que Ele quer de vocês a cada instante de suas vidas.
Façam-no com todo o ardor do próprio coração.
Enamorem-se de Deus. Enamorar-se de Deus significa enamorar-se da Sua vontade.”
Esse é um dos trechos das primeiras cartas escrita por Chiara Lubich em 1943.
Para amar a Deus, portanto , é necessário fazer a Sua vontade. Que a vontade de Deus seja a nossa vontade e não a nossa vontade seja a de Deus.
Sempre pensamos primeiramente na nossa vontade.
Se pensássemos diferentemente, nossa vida fluiria muito melhor do que imaginamos. Se fizéssemos da vontade de Deus a nossa, muito mais fácil seria. Não ficaríamos lamentando pelas coisas que nos acontecem ou que não acontecem.
Chiara compara a vontade de Deus como a imagem do sol e dos raios, como foi descrito numa outra carta.
“Olhe o sol e os raios. O sol é o símbolo da vontade Divina, que é o próprio Deus. Os raios são esta vontade sobre cada um. Caminhe para o sol na luz do seu raio, diferente e distinto de todos os outros e realize o maravilhoso, particular desígnio que Deus tem sobre você. São infinitos os raios, todos provenientes do mesmo sol: uma única vontade, específica para cada um. Quanto mais os raios se aproximam do sol, tanto mais se aproximam um dos outros”. Aqui se exprime a idéia da unidade.
E continua:
“ Também nós, quanto mais nos aproximamos de Deus, cumprindo com crescente perfeição a vontade Divina, mais nos aproximamos entre nós, até que seremos todos um.”
A unidade depende de cada um de nós trabalharmos para que isso possa acontecer.
Podemos nos unir para ajudar alguém . Para levar alegria a alguém que sofre, um doente ou um idoso. Podemos nos unir em oração , numa ajuda comunitária ou simplesmente se unir para ajudar na própria família nos afazeres domésticos. São tantas formas de unidade, que nos tira do comodismo do dia a dia. Nos faz sentir melhores, inteiros. Nos faz sentir com uma paz interior, fazendo a vontade de Deus.

Baseado em escritos
de Chiara Lubich
Cláudia e Elenice,
Movimento dos Focolares