Momento Católico

Caríssimo(a)Irmão(a):
Meu abraço a ti e tua família presente nesta cidade amada e região.
Espero que a cada dia que passa você esteja se animando, reconstruindo-se e restaurando suas energias pra servir e amar com intensidade as pessoas que precisam de teu sorriso energético, junto daqueles(as) que precisam de teu aperto de mão e teu amor agápico, pois é na prática que reverenciamos as pessoas através de gestos concretos.
A pandemia nos fez criar raízes de acomodação ou de solidariedade.
Espero que você leitor(a) assíduo deste jornal possa estar entre os humanos que exercitam a prática da fraternidade social.
Se exercitamos a fraternidade nossas relações são mais transparentes e reina a paz tão desejada por Jesus de Nazaré.
Quem é Jesus de Nazaré? Você com certeza já ouviu falar deste personagem.
Porém sempre é bom retomar alguns aspectos de sua vida.
Ele passou entre os seus irmãos na Judéia, Galiléia e Samaria fazendo o bem. Provocou uma experiencia de vida nova escolhendo doze apóstolos entre os discípulos e discípulas.
Fazia o novo acontecer olhando nos olhos das pessoas, tocava nas pessoas quando estas lhe pediam um milagre. Era um homem da paz.
Andava entre os povoados levando o anúncio do Reino de Deus.
Era um verdadeiro contador de histórias baseadas em fatos reais da região em que se encontrava.
Exemplo: no campo ele usava imagens das árvores, espigas, sementes. Na cidade utilizava imagens acessíveis frente a cultura de sua gente sobretudo junto aos letrados, utilizava a Torá recordando os pronunciamentos sintéticos dos profetas.
Ele ajudava os ouvintes a dar saltos de qualidade de vida, quer dizer, ajudava-os a ter uma vida iluminada pelos caminhos retos passando pela mudança de mentalidade e de comportamento;
Seus ensinamentos eram centrados na direção no plano amoroso de Deus, incentivando-os a acolher a misericórdia infinita de seu Pai.
Jesus incluía as mulheres em seu discipulado, o que na época era um escândalo dar voz as mulheres.
Era homem de paz e havia tanta paz em seu coração que por onde passava uma multidão se achegava a ele para ouvi-lo. E todos vinham vê-lo: o fenômeno do jovem pregador.
Padre Zézinho, cantor renomado, fez uma canção especial pra falar dele: “ Um certo dia” você pode acessar em algum site e ouvir e entrar nesta dinâmica de sua metáfora.
É preciso falar de Jesus nesta humanidade sofredora de hoje.
É urgente recuperar sua vida, sua missão, seus sonhos, mas sobretudo seu Amor incondicional que mostrou-o passando pelo gesto escandaloso do lavar os pés dos discípulos e à dar a vida no madeiro da cruz.
Encerrando o mês de maio, dedicado a Maria, mãe de Jesus e nossa, esposa do Espírito Santo, sua Mãe discípula fiel ao plano de Deus até aos pés da cruz, espero que você e eu possamos adentrar neste mistério da obediência Deus e cultivar a cultura da fraternidade universal.
Iniciando junho com as festas juninas: Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo, e outros…. possamos aprender com eles a dar testemunho com nossas vidas.
Testemunhar a cultura da solidariedade neste mundo onde ainda reina as trevas do poder, da divisão, da mentira, da prepotência.
Que sejamos mulheres e homens que faz uma leitura sapiencial da realidade vigente com os olhos da fé neste Homem Jesus que transformou e transforma as vidas de quem crê na vida, crê na humanidade ferida que pode ser restaurada pela sua energia divina.
Urge novos missionários do Reino tendo a tarefa de ajudar as pessoas a praticarem a palavra do Reino e não apenas ouvi-la.
A parábola da “casa construída sobre a rocha” e da “casa construída sem alicerce” ilustram bem as duas situações.
Este pregador Jesus ensina que a Vida é para todos(as); Ele é o Caminho a Verdade e a Vida. Sejamos fiéis a este jovem pregador, lendo os evangelhos, olhando nos olhos das pessoas, amando os pequenos, os pobres.
Padre Alberione disse assim: “Olhai Jesus Bom Pastor e vivei como Ele”.
Um abraço e boa festa junina!
Irmã Sônia de Fátima Batagin, irmãs pastorinhas.