Para reduzir os impactos negativos gerados ao meio ambiente, a cidade de Nova anunciou em 2015, através de uma iniciativa do prefeito Michael Bloomberg, um plano para reduzir sua produção de resíduos em 90% até 2030.
O Plano Lixo Zero tem como estratégia rever o programa de reciclagem municipal e apoiar demais iniciativas, como a diminuição de utilização de sacolas plásticas, por exemplo. Nova York é a cidade com maior geração de lixo do mundo.
A ideia geral é ampliar o plano de coleta de resíduos orgânicos — que correspondem a 31% do lixo total da cidade – para toda a população de 8,5 milhões de pessoas até 2018. Além da coleta, o programa pretende, ainda, incentivar a redução da produção de lixo através de descontos em impostos para cidadãos comuns.
Com essas ações, é esperada a redução em mais de três milhões de toneladas de lixo, proporcionando uma economia de US$350 milhões por ano.
A cidade de São Francisco também tem buscado alternativas para combater estes problemas ambientais. Em 2012 estabeleceu uma meta de diminuir em 75% do lixo em aterros até 2015, e atingir o desperdício zero em 2020. Também foi exigido dos moradores a obrigatoriedade de uma terceira lixeira na frente das residências, para além da de lixo comum e de materiais recicláveis destinada aos orgânicos. Até agora, o município caminha bem para seu objetivo final – já conseguiu diminuir o desperdício em 78%.
A União Europeia tem metas para a redução de materiais biodegradáveis em até 35% até 2018. Atualmente já é feita a compostagem e reciclagem de 40% do lixo e, em muitos países europeus, o lixo enviado para aterros chega a ser abaixo de 3%. Além disso, na Europa, é feito um processo de digestão anaeróbia, o qual transforma matéria orgânica em biogás, que pode ser utilizado para gerar energia elétrica.
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, tem implementado diretrizes e metas para a minimização e até extinção dos impactos ambientais causados pelo lixo. Uma das metas era que até 2014, os municípios encerrassem os conhecidos “lixões” e passassem a destinar seus resíduos de forma adequada.
Além da redução de resíduos e rejeitos, a logística reversa e a responsabilidade compartilhada (já tratada aqui anteriormente) também são focos da lei, que ajuda a organizar a forma com que o país lida com o lixo e exige dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos.
Em Capivari, a primeira meta já foi firmada, com o encerramento e estudo de investigação confirmatória de contaminação de três áreas, conhecidas como os antigos lixões. Destas, duas já foram dadas como metas cumpridas pelos órgãos ambientais e uma continua em análise pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT.
A Diretoria de Meio Ambiente de Capivari tem buscado alternativas para a implementação das demais metas. Para maiores informações e participação no planejamento e ações ambientais na cidade, entre em contato com os técnicos pelo telefone 3491-9305.