Nesta última quarta feira, como de costume, fui almoçar em um restaurante concorrido da cidade.
Ao pegar o prato limpo para compor o meu almoço, qual não foi a surpresa quando deparei com um longo cabelo bem aderido ao prato.
Mostrei o “presente” para minha esposa.
Olhei, fotografei, e coloquei o prato na parte superior da prateleira, longe do alcance dos frequentadores.
Sentei-me em um local com boa visibilidade do “audacioso prato com cabelo”, passando a monitorar o movimento.
Em certo momento vi uma pessoa pegá-lo, olhou e, com toda simplicidade do mundo, tirou o cabelo, e colocou o prato sobre os demais.
Não higienizou, não levou para lavar, sequer passou um paninho com álcool ou mesmo um guardanapo
Levantei-me rapidamente para alertar, dizendo que eu que havia retirado o prato e colocado fora do alcance dos consumidores, para que fosse devidamente higienizado.
Cortesmente a pessoa se desculpou, mas quando pedi para retirar o prato da pilha de pratos limpos, ou que deveriam estar limpos, tarde demais, um frequentador o usou para seu almoço.
Me senti culpado, negligente e omisso por não ter tirado o prato e dado a um dos colaboradores do restaurante. Se algum dia se deparar com um fato semelhante, chame alguém e entregue o recipiente para ser retirado do local.
O fato em si mostra o despreparo dos colaboradores com a saúde pública e noção mínima de higiene.
Os colaboradores dos estabelecimento que comercializam alimentos precisam ter cursos de capacitação para aprender a manipular alimentos, acondicioná-los corretamente assim como a higienização dos utensílios utilizados e, principalmente, manter seus colaboradores atualizados sobre as normas básicas de higiene e limpeza no local de trabalho.
