Epifania do Senhor

Epifania significa revelação, manifestação. Significado de revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão.
O Dia de Reis ou Epifania do Senhor é celebrado em 6 de janeiro, doze dias após o Natal e recorda a visita magos do oriente: Melquior, Gaspar e Baltazar, (Mateus 2,1-12).
Também, por ocasião do batismo de Jesus (Marcos 1, 9-11) temos a Epifania, quando o espírito pousa sobre Jesus e a Epifania a seus discípulos e começo da vida como milagre de Caná, quando inicia-se seu ministério (João, 1-11).
O Dia de Reis é uma das mais tradicionais festas da Igreja Católica, e segundo o Catecismo, “a epifania é a manifestação de Jesus como Messias, Filho de Deus e Salvador do mundo.
A vinda dos magos a Jerusalém para “adorar ao Rei dos Judeus” mostra que eles procuram em Israel, descobrir Jesus e adorá-lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os judeus e recebendo deles sua promessa messiânica, tal como representada no Antigo Testamento.
Na visita à Jesus, os três reis magos presentearam o menino com ouro, incenso e mirra.
O ouro, que representa o reconhecimento da realeza, o incenso, que representa o reconhecimento da divindade, e por fim foi a mirra, que representa o reconhecimento da humanidade e que também é o símbolo de todo o pecado do mundo.
Festa do Batismo
do Senhor
O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito e por meio dele somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão.
O profeta João Batista, que veio ao mundo para preparar os caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizou as pessoas para a vinda de Cristo (cf. Mc 1,2s). Ele sabia que o seu batismo era temporário, pois logo depois dele viria Jesus, que batizaria no Espírito Santo, ou seja, o profeta batizava com água e Jesus batizava com o Espírito Santo.
“Disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2, 38-39).
No início da Igreja, os apóstolos obedeceram ao mandato do Senhor: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).
Jesus sempre quis bem às crianças. “Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse. Vendo isso, os discípulos as repreendiam. Jesus, porém, chamou-as e disse: ‘Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará’” (Lc 18,15-17).
O batismo, além da graça da filiação divina, concede o perdão dos pecados. A criança possui pecado? Sim, ela possui o pecado original, que significa o mal cometido por Adão e Eva.
O pecado não foi cometido e sim transmitido. O Catecismo da Igreja Católica ainda ensina “é um pecado «contraído» e não «cometido» um estado, não um ato. ” (n. 404), e a consequência dele é a morte da alma. Por essa razão, a Igreja confere o batismo às crianças.
Jesus Cristo concede a graça da santidade original graças à Sua Páscoa e todo aquele que O acolhe é batizado e salvo (cf. Mc 16,16).
Em nossa Igreja, os sacramentos da iniciação são: batismo, Eucaristia e crisma, sendo o primeiro a porta de entrada para os demais. Após o batismo, os pais e padrinhos se tornam os principais evangelizadores e catequistas dos neobatizados, vão ensiná-los sobre a fé e proporcionar-lhes experiências de oração. O padrinho deve ser presente e dar testemunho de fé em Jesus Cristo, esse é o maior presente que pode e deve dar ao seu afilhado.
A presença dos pais e padrinhos não pode ser restringir apenas no batismo. Deve ser presente ao longo de toda a vida religiosa da criança até a primeira comunhão. Do adolescente na Perseverança. Do jovem no Crisma e nas atividades dos grupos de jovens.


PASTORAL DO BATISMO PAROQUIA SÃO JOÃO BATISTA – CAPIVARI