Causos – Capivary de antanho (continuação)

“Nesse mundo de luz, sobre a margem do rio
Um recanto de paz para o mundo surgiu
E sobre a solidão das antigas barrancas
Nasceram, uma a uma, as lindas casas brancas…”
(Poeta Campos Filho)

E a vila se transformou numa cidade benquista e acolhedora com um bom desenvolvimento econômico, predominando o cultivo da cana, cereais, café… Já tínhamos uma ponte sobre o rio e a população só aumentava. E em 1874, a Comarca foi formada com as cidades de Capivary, Monte Mor e Pirapora do Curuçá, atual Tietê. A ferrovia chega em 1875.
A rua do Pito Aceso, atual Antônio Pires, recebia os viajantes que paravam na venda do Chico, se reuniam, acendiam seus pitos e na escuridão da noite, de longe o brilho dos pitos era visto.
Eram tempos ingênuos com casas quietas, rua recatada e escura. As casas possuíam duas portas, a primeira sempre aberta donde se via duas salas, uma para reunião ou capela e outra para guardar as ferramentas, arreios… A segunda porta, chamada de “Respeito da casa”, era sempre fechada pois dava acesso aos quartos e cozinha da casa.
Em 1905, a cidade tem seu nome simplificado para Capivari (rio das capivaras).

“A cidade de então que lembramos aqui
É este berço de sol-és tu-Capivari”