Causos – Capivary de antanho (continuação)

“Talvez eu deixe a terra tão querida,
Onde o lar dos meus sonhos…guardo ainda.
Lembro-me tão saudoso, a fase linda,
A única que tive em minha vida.”

Versos de João Cesário Duarte

Em 1825, com a necessidade de um plano de arruamento, o Ouvidor Joaquim Manoel Pacheco de Almeida, de Itu, na casa de Antônio Pires de Almeida Moura, o “Povoador”, planejou e traçou as ruas retas, largas e que se cruzavam perpendicularmente.
As ruas mais antigas tiveram nomes singelos e evocativos, escolhidos pelo povo. As centrais: rua do Lavapés, hoje Padre Fabiano, a rua da Ponte, depois rua do Comércio e atualmente rua XV de Novembro, a rua do Belém, hoje Regente Feijó, a rua Pública, hoje Fernando de Barros, a rua Mata-Porcos, hoje André de Melo.
Também as ruas transversais: a rua do Pito Aceso, hoje Antônio Pires, a rua da Paciência, hoje Tiradentes, a rua da Palma, hoje Saldanha Marinho e a rua da Boa Vista, hoje Saldanha Marinho.
Entre as ruas Pública e de Belém, ladeando a igreja, temos uma pequena rua, a Martim Taques antigo fazendeiro e político.
(continua).