A velhinha sabia andar de lambreta e todo dia passava pela fronteira montada na lambreta com um grande saco atrás. O pessoal da Alfândega começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com um saco atrás, o fiscal a parou e perguntou:
_” Vovó, a senhora passa aqui todo dia, o que leva nesse saco.”
A velhinha sorriu e respondeu:
- “É areia.” O fiscal mandou a velhinha descer e examinou o saco. Nele só tinha areia. O fiscal encabulado liberou a velhinha e lá foi ela.
O fiscal pensou: “Talvez ela passe um dia com areia e outro dia com muamba.” E começou a examinar o saco todo dia. E era sempre areia.
O fiscal chateado “apertou” a velhinha: - “Vovó, tenho certeza que a senhora é contrabandista. Eu deixo a senhora passar, não prendo, não apreendo e não conto nada a ninguém. A senhora só vai me dizer, qual contrabando está passando por aqui todos os dias.”
- “O senhor promete que não “espaiá”.
- “Juro.”, disse o fiscal.
- “É lambreta.”