Capivary… becos

Colunistas

Atendendo a pedidos e apelando a memória de alguns capivarianos saudosistas, vamos recordar os becos – ruas sem saída em Capivari – onde muita coisa boa acontecia.
Beco do Salvati – fim da rua Antonio Pires, entre as ruas Padre Fabiano e João Vaz. Ali, a horta da Dona Matilde Salvati, um poço com boa água, ao lado, Seu Berto Salvati que adorava uma caçada e mais abaixo a casa de Negão sapateiro onde também morava a tia Antonia, fiel companheira da professora Dona Cininha.
Na rua XV, após a ponte, o Lavapés, onde se parava para lavar os pés, descansar e se refrescar antes de seguir rumo ao centro da cidade. A direita, a Estação, o Almoxarifado, o campo do capivariano e moradias de antigas famílias.
Seguindo a rua Regente Feijó, no seu final, tínhamos a Rinha onde ás escondidas, brigas de galo aconteciam.
Final da rua André de Melo, a ponte do Santoro leva a fábrica de botão e as casinhas. Continuando, a chácara do Colnaghi e o Coriolano (agora, a Cooperativa) com um casarão e um terreiro onde se festejava em agosto, São Roque.
No final da rua Saldanha Marinho, a Barra, onde moravam Benedito Caxias, Dona Custódia. As casas ainda estão lá, resistindo ao tempo. Paralela a Barra, no final da Tiradentes, os Vilares cuidavam de animais e o Senhor Orcines mantinha uma horta com ervas medicinais. Continua.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *