Aumento de impostos não pode ser saída para o Brasil

O caminho para a retomada do crescimento do Brasil apresentado e defendido pelo PSDB não passa pelo aumento da carga tributária.
Em uma carta de compromisso selada com o atual governo no ano passado, o nosso partido apresentou 15 pontos fundamentais para o apoio à reconstrução do país.
Entre as medidas que englobam as reformas importantes para o crescimento nacional, constam também ações de responsabilidade fiscal, combate rigoroso à inflação e a simplificação do sistema tributário, tornando-o mais justo e progressivo, aqui ainda foi especificado na carta ao presidente
“O executivo deve apresentar uma proposta de simplificação radical da carga tributária e iniciativas para aumentar a progressividade e a justiça tributária na cobrança de impostos.
Qualquer medida nesta área deve ser a mais horizontal e equilibrada possível”.
Infelizmente o que vimos até aqui é a segunda política de taxação do governo federal na tentativa desacertada de fechar as contas até o final do ano.
Primeiramente foi a proposta de reverter a desoneração de folha de pagamentos concedida para setores prioritários, medida que estamos combatendo na Câmara procurando ao menos salvaguardar setores que mais empregam, como o têxtil.
Já o aumento dos combustíveis, que tem efeito cascata acarretando outros itens como a alimentação, caiu automaticamente no colo da população que já não aguenta mais o pesado fardo do imposto.
Não é novidade que o Brasil tem um dos impostos mais caros do mundo e um dos menores retornos em serviço público de qualidade para o cidadão.
É lamentável que haja tamanha desonra com os compromissos firmados para que o país pudesse se reestabelecer economicamente de maneira responsável.
Ao contrário do Estado de São Paulo, que zerou o ICMS Têxtil e apresenta uma política fiscal reconhecida, como a devolução de recursos através do Nota Fiscal Paulista, o governo federal mostra que não sabe fazer política pensando nos que mais precisam ao passar a conta para o contribuinte.
Longe do que disse o presidente, isso a população brasileira não entendeu.