Você sabe que nossa mente reage de acordo com o alimento que recebe?
Quais pensamentos têm alimentado nosso espírito?
Vingança, revanche, ressentimento, mágoa, desforra, represália, castigo, punição, rancor ou ódio?
Pensando assim, só vamos gerar obsessão e dor.
Procurando agir de forma diferente, com fé, confiança em Deus, otimismo, trabalho, estudo, alegria, perdão, vamos viver sobriamente do corpo e da alma.
E a maior riqueza continua sendo a consciência tranquila.
O livro do terapeuta Armando Falconi Filho, Perdão gera saúde, apresenta três princípios que levam ao crescimento moral e espiritual:
1º. Tudo o que eu alimento cresce e se fortalece.
2º. Minha energia flui na direção da minha atenção.
3º. Não é o que me acontece que me perturba, mas o que eu faço com isso.
Veja nessa página constante do livro Essência, do escritor Antonio Pereira, que quem faz a diferença somos nós; o texto se chama “A pedra”:
“O distraído, nela tropeçou,
O bruto a usou como projétil,
O empreendedor, usando-a, construiu,
O campônio, cansado da lida, dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias…
Por fim, o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos, a diferença não era a pedra.
Mas o homem.”
Em A arte de não adoecer, o doutor Dráuzio Varella orienta que, se não quisermos adoecer, procuremos falar dos nossos sentimentos:
“Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer.
“Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos ‘segredos’, nossos erros… O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia!”
O médico indiano Deepak Chopra faz a constatação de que a diferença é sempre nós quem fazemos:
“Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem.
“Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!
“Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!”
O escritor inglês Shakespeare, em Hamlet, diz: nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos. Qual tem sido nosso sonho? De revolta e ressentimento, ou de perdão e amor? A escolha é nossa. Ou melhoramos pelo amor ou pela dor.
