“Capivary de antanho, uma vendinha ao lado de uma estrada solitária… por volta, o rio insone… e uma barquinha.” versos de Eduardo Maluf.
Século XVIII, numa terreola pertencente a Itu, á margem direita do rio que fornecia água e alimento, muitos sítios e fazendas se abriam. Um negociante, Francisco Idorgo, vindo de Itu, estabeleceu em 1785, uma pequena venda, a venda de Seu Chico. (Atualmente, na esquina das ruas Antonio Pires e XV de novembro e respeitando o local, nesse ponto, a rua XV tem um traçado torto).
A venda, perto do rio, servia aos agricultores. A estrada Itu-Piracicaba, que antes passava pela fazenda Itapeva, foi desviada para perto da venda – a estrada seria a atual rua XV.
O movimento de viajantes e tropeiros indo a Piracicaba, aumentou muito e Seu Chico constrói alojamentos para tropeiros e pastos para os animais. Novos moradores vão se fixando, vindos de Itu e Porto Feliz, negócios vão se abrindo, a região se torna bem conhecida e uma Capela, a de São João Batista de Capivary é inaugurada.
No ano de 1820, no Arraial de São João Batista de Capivary, a primeira missa em louvor ao padroeiro, foi celebrada.
E a região se torna Freguesia em 1826 – Vila de Capivary de Baixo para se diferenciar da Vila Capivary de Cima (hoje cidade de Monte Mor) por Decreto do Imperador em 1832 – e cidade em 1864. (Continua)