SAAE participa de reunião do Comitês PCJ para liberação de R$ 7 milhões para Capivari

sem-titulo-101Deliberações com financiamentos do Fehidro e das Cobranças PCJ foram votadas ontem, durante a 15ª Reunião Extraordinária dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Mais uma etapa no processo de liberação de recursos para saneamento básico em Capivari aconteceu nesta sexta-feira, 11, no Centro de Convenções Moinho no município de Holambra.
O superintendente do SAAE, José Luiz Cabral participou do evento acompanhado do prefeito, Rodrigo Proença (PSDB) que também é vice-presidente do Consórcio das Bacias PCJ.
Na ocasião foram votados recursos para o Coletor tronco de esgotos central e para o Tratamento de lodo da Estação de Tratamento de água (ETA I).
São mais de R$ 7 milhões de reais que Capivari receberá a fundo perdido para aperfeiçoar o saneamento básico no município.
Coletor Tronco
Refere-se a Implantação do Coletor Tronco de Esgotos Engenho Velho. O coletor receberá o esgoto coletado dos bairros Morro Amarelo, Santo Antônio, São José, Santa Tereza D’Avilla, Engenho Velho, Jardim Jatobá, Loteamento Pitangueiras, Loteamento Santa Terezinha, Loteamento Jaraguá e serão destinados para a estação de tratamento de esgoto Porto Alegre que está sendo reformada e ampliada.
A extensão do coletor será de aproximadamente 2.800 metros com capacidade para coletar esgotos de 10 mil pessoas.
O projeto está avaliado em R$ 3.683.502,51 milhões, sendo que R$ 598 mil é de contrapartida do SAAE.
Tratamento de Lodo
O segundo projeto trata-se do Tratamento de Lodo da Estação de Tratamento de Água.
O lodo é um subproduto do tratamento de água, gerado na ETA, formado por sólidos e imponderados químicos, constituindo uma massa de partículas orgânicas e inorgânicas, densa e viscosa.
O tratamento de lodo da Estação de Tratamento de água é importante para evitar o assoreamento do rio, pois até o momento toda a água de lavagem dos tanques e dos filtros, que contém diversos materiais é despejada diretamente no manancial.
Este projeto está avaliado em R$ 3.246.331,62 milhões, sendo que, R$ 528 mil é de contrapartida do SAAE.
Considerado uma das principais atribuições dos Comitês PCJ, o financiamento de projetos é realizado com recursos da cobrança pelo uso da água em rios de domínios federal e dos estados de São Paulo e Minas Gerais (Cobranças PCJ Federal, Paulista e Mineira), e também com recursos do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), formado pela compensação financeira e royalties do uso da água na geração de energia elétrica.