Ministro do STF acredita na vida depois da morte

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Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, descobre que se levam anos para se construir confiança…
William Shakespeare

Ultrapassamos no Brasil a marca dolorida de 500 mil mortes pela doença do coronavírus. Será que diante da pandemia vamos mudar a maneira como lidamos com o nosso corpo e com nossa sociedade? É necessário, também, diferenciá-la da pandemídia aterradora de alguns meios de comunicação.
Nosso pensamento é o ímã da atração do bem. Pensamentos negativos atrairão angústia, insegurança, insatisfação. Ao contrário, pensamentos de esperança, crença na superação, vontade de vencer, fé, vão atrair positividade, alento, confiança, decisão e segurança.
Nem o mundo nem Deus conspiram contra nós e contra quem contraiu covid-19 e retornou para a Vida Espiritual. É uma prova para a família e para o ser espiritual, que já teve muitas experiências de morte anteriores, e agora mais outra.
Existem, na Vida Além, equipes organizadas para receber essas almas, inclusive com todo o aparato que se pensa ter aqui na Terra, só que mais sofisticados. E quando a alma é de um ser mais elevado, podendo ocorrer a morte na fase juvenil ou idosa, eles reassumem a postura e se integram nas atividades de estudo, fraternidade e trabalho rapidamente.
Muitas pessoas ainda continuam sem os cuidados necessários, mesmo após ter a doença ou já ter sido vacinadas (ela pode ser reincidente); algumas poucas estão tranquilas, esperando o melhor, outras estão apreensivas, por não saber como será o amanhã. A vida nos oferta gratuitamente o oxigênio, e a doença tira nosso oxigênio e desliga-nos do corpo físico, atacando nossos pulmões, coração, rins – até o cérebro está na lista de órgãos que podem ser comprometidos.
Essa doença é física, com uma conotação espiritual. A lei de ação e reação está acelerada para redenção da humanidade terrena; acontece em todo o nosso planeta um resgate coletivo.
Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, diante do número alarmante de 500 mil vítimas que partiram de retorno à Vida Espiritual, assim se manifestou: “É preciso relembrar a cada dia que não são apenas números. São mães, pais, filhos, irmãos. Meio milhão de pessoas que partiram e tiveram seus sonhos interrompidos”.
Como não tememos nossa cama, também não devemos temer a morte, que é uma simples passagem para a vida eterna, onde novos sonhos e projetos se realizam. O francês Victor Hugo poetizava os mortos, “não são os ausentes, mas os invisíveis”.
A ideia da morte, como destruidora da vida, deixou de existir, para em seu lugar surgir, luminosa, a certeza de um amanhã em que os seres se reencontram, para bendizer a vida que continua, infinita e mais bela. Foi assim que o escritor mexicano Amado Nervo registrou: “Não morreram, partiram antes”. O trem espera por nossa partida, temos nossa validade também.

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