A Fundação Renova divulgou na última quinta-feira, dia 01, que concluiu a restauração florestal na área atingida pelos rejeitos de mineração da barragem de Fundão, que se rompeu em novembro de 2015 em Mariana, Minas Gerais.
Por conta do rompimento da barragem e dos impactos e danos ambientais causados, a entidade foi criada em 2016 pela Vale e a BHP, as donas da barragem, por força de um Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre as empresas, as autoridades federais e dos estados de Minas e Espírito Santo, que tiveram cidades atingidas pela onda de rejeitos que matou pelo menos 19 pessoas e afetou mais de duas centenas de propriedades rurais.
Segundo a fundação divulgou, até o momento foram gastos cerca de 356 milhões de reais para a reparação de cerca de 550 hectares de florestas e Áreas de Preservação Permanente (APPs) localizadas nos municípios atingidos de Mariana, Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado e Ponte Nova (Alto Rio Doce).
As regiões receberam em torno de 300 mil mudas de 96 espécies nativas diferentes, segundo a Renova, que divulgou também fotos do antes e depois do trabalho de reflorestamento.
Contudo, depois de quase seis anos, os danos causados por essa tragédia ainda são sentidos por conta dos impactos ambientais, na fauna e na flora, e em todo o ecossistema.
Apesar da restauração ecológica ter sido implantada de maneira efetiva, segundo a Fundação Renova, ainda vai muito tempo para que a regeneração destas áreas sejam de fato efetivas.
