Cada vez mais eu me apaixono pelos ensinamentos do Evangelho, e vejo que é o Código Divino Universal, trazido à Terra por esse mensageiro que chamamos Jesus de Nazaré. E cada dia me convenço de que tenho muito que aprender e que milhares de anos serão pouco tempo para saber um mínimo do que ele conhecia e vivia.
Ele poderia ter vindo só, mas escolheu uma família; poderia desenvolver suas lições no anonimato, porém escolheu doze discípulos para multiplicar suas experiências.
Jesus veio despojado de bens materiais, escolheu uma família simples, e o trabalho começou cedo, junto com o pai, que era carpinteiro. Não frequentou escolas especiais, porque já tinha frequentado as escolas das reencarnações em outros mundos, onde adquiriu sabedoria e amor no grau de perfeição do espírito.
Agora já ouvimos as canções do Natal, mas no nascimento do Nazareno ela foi cantada por um sublime coro de anjos (espíritos elevadíssimos), e sentimos que o coração transborda de alegria, até às lágrimas de emoção mais íntima, por saber que um dia vamos nos encontrar com “o pescador de almas”.
E nesse novo tempo nos lembramos dos pais queridos que se foram antes para a pátria espiritual, dos familiares e amigos que também tomaram o trem antecipadamente, com quem não podemos trocar de imediato o abraço aconchegante nesta data festiva do Natal, mas guardamos a certeza de que no futuro estaremos todos na mesma estação.
E lembrando os apóstolos do Cristo que estão renascendo de tempos em tempos na Terra, guardamos apreciado amor por um deles, um mineirinho, de uma cidade desconhecida até o seu surgimento como notável luz: Francisco Cândico Xavier, o médium Chico Xavier, que dentre muitas joias nos trouxe essa petição a Jesus, escrita pelo ex-padre Manoel da Nóbrega, assinando apenas Emmanuel:
“Senhor Jesus!
“Diante do Natal, que te lembra a glória da manjedoura, nós te agradecemos: a música da oração; o regozijo da fé; a mensagem de amor; a alegria do lar; o apelo à fraternidade; o júbilo da esperança; a bênção do trabalho; a confiança no bem; o tesouro de tua paz; a palavra da Boa-Nova e, a confiança no futuro!
“Entretanto, oh! Divino Mestre!, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais… Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade, para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!”
(1) Emmanuel (Chico Xavier) – À luz da oração (Algo mais no Natal), editora O Clarim.