Chamava-se Mauro, segundo o Batistério da Matriz de São João Batista e o título eleitoral, o que significava-eleitor votante. Era figura conhecida em Capivari, estimado, morava pelos lados do Matadouro com sua irmã Mariinha. Fazia bicos como pedreiro, pintor e outros biscates.
Sempre embriagado, fumando picadão de rolo em palha de milho, só perdia as estribeiras se o chamavam pelo apelido-Mauro Empachado – ouvia-se então em resposta, gritos, palavrões, ameaças…
Gabava-se de ser sacristão do Padre Marques e numa dessas, Mauro empachado foi ajudar na celebração da missa. Mauro no altar , sério , sóbrio e compenetrado e ao apresentar a taça de vinho para consagração, o padre notou uma formiga subindo pela taça. O padre sussurra para Mauro: “Mate o bicho…”
O padre mandou e para o espanto do padre e de todos, Mauro numa talagada só, bebe quase toda a taça, deixando pouco vinho para a consagração.
Fonte – Jehovah Braz do Amaral
