As festas de final de ano e a geração de resíduos

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Todos os finais de ano, eu uso este espaço para falar sobre um assunto de extrema importância na área ambiental: a geração de resíduos.
O clima natalino, acompanhado das propagandas cheias de sentimentalismo e das possibilidades de consumo, pela chegada do 13º salário e a tradição do amigo secreto nas festas de confraternização turbinam, consideravelmente, a venda de roupas, calçados, panetones, chocolates, bebidas espumantes, perfumes e uma diversidade de produtos que chamam a atenção dos consumidores em vitrines enfeitadas e sedutoras. A venda de produtos supérfluos e os descartáveis ganham proporções exponenciais neste período de festas.
Entre as consequências desse consumismo exacerbado está a geração excessiva de resíduos sólidos urbanos. A falta de coleta seletiva é uma realidade na maior parte das cidades brasileiras, bem como a falta de gerenciamento sustentável de resíduos fazem com que grande parte destes resíduos gerados pelas festas de fim de ano vão parar em terrenos baldios, na rua ou em aterros que por lei só deveriam receber rejeitos.
Assim sendo, o aumento do consumo e a grande produção de resíduos percebido nesta época traz impactos diretos à natureza e a saúde da população.
Atualmente a melhor solução para o problema do aumento dos resíduos, próprio do período de festas, é diminuir o consumo e optar pelo uso de produtos sustentáveis, evitando descartáveis, embalagens em demasia e desperdício, além de destinar o que não se pode evitar de gerar para cooperativas de catadores e catadoras de reciclagem.
Consumir com consciência ambiental é dever de todos os cidadãos. Tomar decisões de consumo para as festividades de forma que a satisfação alheia não cause danos ao meio ambiente é uma obrigação da sociedade como um todo. Por isso, antes de consumir: reflita, reduza, reaproveite, recicle e recuse.

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