Coletiva do presidente Wagner, em Rafard, mostra desvios de dinheiro público e falsificação de cheques

No último dia 20, 3ª feira, o vereador Wagner Bragalda, presidente da Camara Municipal de Rafard apresentou, em coletiva de imprensa, os problemas envolvendo desvios de dinheiro público por funcionária concursada da Câmara de Rafard.
No final de março a Câmara de Rafard recebeu a visita de três auditores do Tribunal de Contas do ESP que faz a auditoria da Câmara, os quais solicitaram vários documentos, extratos bancários, os quais não estavam na Câmara e foram solicitados ao banco.
Segundo Wagner nesse dia a funcionaria envolvida no processo, acabou passando mal e se ausentando, dizendo que o filho estava doente, essa foi a informação recebida na Câmara.
E foi somente após essa auditoria do Tribunal de Contas que se teve conhecimento dos desvios do dinheiro, com falsificação em mais de 130 cheques, cópias solicitadas do Santander de Rafard, que atende a conta da Câmara.
Com as cópias dos 131 cheques, notou-se que as assinaturas dos presidentes não conferiam com as originais e, os cheques foram preenchidos de próprio punho e não preenchidos por máquinas, como é de praxe.
Muitos cheques em nome da funcionária como S Z outros como S S, muitos cheques sacados na boca do caixa, cheques depositados em conta particular dela no banco do Brasil, cheques utilizados para pagar lojas de roupa de Capivari, cabeleireira em Capivari e supermercado em Capivari, etc…
Enfim, nesta coletiva, o presidente Wagner Bragalda mostrou o resultado, até o momento, da investigação sobre o grave problema de desvio público efetuado por uma funcionária concursada da Câmara Municipal.
Pelos fortes indícios apresentados revelados pela sindicância, a funcionária da Câmara foi exonerada neste ano.
Wagner esteve no Tribunal, passou por uma sabatina, pelos cinco conselheiros do Tribunal de Contas que perguntaram sobre a vida da Câmara nesses anos, o que tinha de extravagante, o que via, funcionários que não tiravam férias, que chamavam mais a atenção.
A sindicância foi composta inicialmente por Altair, Flávia e a Kelly.
Segundo dr Ângelo Piazentin, assessor jurídico da Câmara Municipal de Rafard, que fez o relatóprio da sindicância afirmou que há indícios de que a prática pode vir desde 2006.
Nesta fase da sindicância que esta ocorrendo, estão sendo apurados fatos de 2006 a 2013.
Dr Ângelo disse que essa sindicância deve ser encerrada até o final deste ano, e possivelmente deve mostrar que o rombo pode ter sido altíssimo.
Os cheques passaram por exames criptográficos, a pedido da comissão de sindicância, que mostraram a falsificação das assinaturas dos presidentes Alexandre Juliani e Wagner Bragalda.
As cópias dos cheques foram mostradas para a imprensa mas não se permitiu fotos nem xerox das mesmas.
O departamento jurídico da prefeitura municipal de Rafard deve entrar com Ação Civil Pública contra a ex-funcionária da Câmara, na intensão de reaver os valores desviados e esperar do judiciário as penalidades devidas.
Bragalda disse que alguns empenhos não foram encontrados, tem documentos que desapareceram da Câmara.
Esta funcionária tinha 90% das funções na Câmara até se contratar um contador provisório.
Todos os cheques da Câmara, para pagamento, eram dactilografados e assinados pela ex-funcionária e pelo presidente da Câmara.
Os cheques desviados, foram preenchidos à mão, com assinatura da ex-funcionária e assinatura falsa do presidente da Câmara.
Cópias do relatório com farta documentação desta 1ª fase já foram enviadas a Prefeitura, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas.
Assim que se encerrar a fase atual da sindicância, cópias serão enviadas a esses três poderes.