QUEM SOU EU?

Esta é uma pergunta que devemos fazer para nós mesmos.
Muitos guardam dúvidas e incertezas sobre o que seriam em sua essência.
De maneira geral, cristãos, islâmicos e judeus acreditam que após a morte há a ressurreição.
Os católicos admitem que a vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório. Dependendo de seus atos, a alma se dirige para cada um desses lugares.
Dessa forma, a alma é eterna e única; creem, portanto, na imortalidade e na ressurreição dos corpos.
Outras doutrinas acreditam que a alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte.
Os que morreram em “pecado” irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.
Mas temos a doutrina niilista ou materialista, que considera a matéria a única fonte do ser, e a morte, o fim de tudo.
Encontramos ainda crenças, por exemplo na doutrina panteísta, onde o espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, com a morte, à massa comum.
E temos o espiritismo, que é uma filosofia e ciência de consequência moral, e que tem a religião como religar ao Criador cada indivíduo, sem hierarquia, sem classes sacerdotais ou pastores, sem rituais ou dogmas, sem batizados, casamentos.
Os espíritas creem na reencarnação: o espírito retorna à vida material para continuar o processo de evolução até alcançar a plenitude.
A doutrina espírita defende a continuação da vida e da evolução após a morte, no plano espiritual, e a futura reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem, evoluem mais rapidamente. Os que praticam o mal, recebem novas oportunidades de melhoria através das inúmeras encarnações.
Creem na imortalidade da alma e na existência de Deus, mas não como criador de pessoas boas ou más. Deus criou os espíritos simples e ignorantes, sem discernimento do bem ou do mal. Quem constrói o céu e o inferno é o próprio homem em seu interior.
Deduz-se de tudo isso que somos seres espirituais, temporariamente vivendo num corpo físico, e que ninguém morre, apenas a matéria física, o espírito retorna à vida universal e conserva sua individualidade, conforme disse Jesus (“ao reino de Deus”).
Portanto, eu sou o dono da minha vida. Eu sou o sócio majoritário da minha existência, o construtor ou arquiteto do meu futuro. Deus é o nosso Pai amantíssimo que ama a todos e sempre concede novas possibilidades de progresso e evolução na busca da perfeição, que é o determinismo divino para nossa felicidade.
Conforme afirmativa de Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (João 3:3).