CARNAVAL, COPA DO MUNDO E ELEIÇÕES!

Mal começa o ano e o Brasil já está em ritmo de carnaval.
Bom para os que vivem do turismo e seus derivados, gira a economia em pontos específicos do País.
O problema é que logo depois entramos em clima de Copa do Mundo e a alienação popular atinge o clímax.
Só depois é que iremos nos atentar que também é ano de eleições.
O desalento é grande, não podemos esperar muita coisa de “Salvadores da Pátria” sejam de direita ou de esquerda.
Por enquanto não há diversidade de nomes e quando surgem trazem mais desconfiança que esperança.
Deixamos de viver plenamente quando perdemos a capacidade de sonhar.
Os desvarios provenientes dos descasos de Brasília e sua camarilha não apenas restringiram nossos sonhos, mas estão acabando também com o nosso sono.
Difícil dormir em paz se ouvirmos qualquer telejornal ou a leitura de periódicos e revistas com credibilidade.
Quem criou os “desajustes” que tenha a competência para os devidos “ajustes” sem que se penalize uma nação inteira, principalmente aquela parcela que produz, e invariavelmente taxada de “zelites” pelo grande poeta do obscurantismo, que se autodenominou filho do Brasil, como se cada um de nós não o fosse também.
A Pátria assiste impávida o desenrolar da Operação Lava Jato que a cada dia desvenda os véus da desfaçatez ramificada e expandida a todos os escalões do “desgoverno”.
Já não há panelaço, apitaço, o que existe acima de tudo é um cansaço extremo de uma justiça lenta, leniente e corporativa, principalmente na alta hierarquia fazendo com que as primeiras instâncias se curvem ante decisões supremas e difíceis de digerir.
Somos o único País no mundo em que uma decisão do Supremo Tribunal Federal, órgão de última instância da justiça é passível de recursos como os tais “embargos infringentes”.
Nossa legislação carece de mudanças urgentes para que os cidadãos de bem se sintam mais protegidos, e para que os novos juízes e defensores públicos possam exercer com mais dignidade o cargo que ocupam por merecimento e não por indicação política.
Não à toa o ex Ministro Joaquim Barbosa já literalmente “rasgou a Constituição Brasileira” em rede nacional de televisão, cansado dos entremeios e atalhos permitidos e utilizados pelas grandes bancas de advocacias que ao mesmo tempo relegam ao desabrigo milhões de brasileiros que sequer contam com uma defensoria pública com preparo e amparo.
Que os novos advogados, recém formados possam se estreitar no caminho de uma Pátria mais justa, e que a figura tão ilustrativa da Justiça com seus olhos vendados não venha a ser também além de cega, surda e muda.